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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Mayra Brito está entre os poucos prefeitos que conseguiram se reeleger


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Repasses federais e estaduais para prefeituras vêm despencando. Com cofres vazios, muitos prefeitos desistem de tentar a reeleição .

No último domingo, dia 02 de outubro, os eleitores de muitas cidades não encontraram o nome do prefeito atual na urna eletrônica. Quase metade dos que poderiam tentar a reeleição desistiu de se candidatar e outros que tentaram não conseguiram se reelegerem.

Lixo na rua, buracos, falta de calçada, Unidade de Pronto Atendimento 24 horas – (UPA 24h) fechadas, saúde precárias, município endividado. Esses foram um dos fatores mais agravante em todo o Brasil. Mas há muitos municípios com os mesmos problemas no Brasil. E prefeitos na mesma situação, que não quiseram um segundo mandato.

“Não é fácil governar sem dinheiro, tendo todas as obrigações que são impostas aos municípios e tendo responsabilização. Às vezes você tem que escolher qual a lei que você vai cumprir”, disse Mayra Brito (PP), prefeita reeleita de Prado.

De acordo com informações, de cada R$ 10 do orçamento das prefeituras, quase nove vêm de repasses federais e estaduais. E isso vem despencando. O Fundo de Participação dos Municípios, dinheiro que vem do governo federal, caiu 9% em 2016, segundo a Confederação Nacional de Municípios.

O Brasil tem 5.568 prefeitos. Mais de 4 mil estiveram no primeiro mandato, tiveram o direito de tentar a reeleição. Mas quase metade desistiu. Um deles foi o prefeito de Piracicaba, no interior de São Paulo. O motivo? Está difícil fechar as contas da prefeitura.

Desde 2000, os prefeitos têm direito à reeleição. E em 2016 houve o menor percentual de candidatos a um segundo mandato. Na nossa região, Costa das Baleias, apenas Mayra Brito (Prado), Uberlândia (Jucuruçu) e Betão (Lajedão) conseguiram se reeleger. A diferença de votos em Prado foi de 141 votos e, em Lajedão, apenas 80. Em Caravelas, o prefeito Jadson não conseguiu avalizar seu candidato; João Bosco não conseguiu se reeleger em Teixeira de Freitas e em Alcobaça o prefeito Bernardo nem ousou candidatar-se.

Na cidade vizinha Itamaraju, Dr. Marcelo, médico admirado no município, foi eleito derrubando velhos nomes da política local. Lá, para se ter uma ideia, o candidato Léo Lopes (PP) apoiado pelos deputados Federais Ronaldo Carletto e Valmir Assunção não conseguiu passar da 3ª colocação.

O cenário acima retratado, de difícil relação do eleitor com os políticos e de falta de dinheiro para governar, mostra que levará tempo para o Brasil voltar a se reequilibrar. Até lá, quem estiver na responsabilidade de gerir um município deverá procurar a fórmula para conseguir trabalhar. A receita para isso, só o tempo irá mostrar./pradonoticia

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