A Black Friday, nesta sexta-feira (27), promete bons descontos em diversos produtos, mas é recomendável ficar atento. O Procon de São Paulo começou às 19h da quinta-feira (26) um atendimento especial aos consumidores que se sentirem prejudicados.
O site anuncia impressionantes 90% de desconto, mas quando a oferta é muito grande, é hora de desconfiar. “Para mim, eles aumentam na semana para depois baixar e falar que é desconto. Mas eu não acredito, não”, diz Tainara de Novais.
Por isso, o representante de vendas Fábio Alexandre Thimm está pesquisando há um mês e meio os celulares. Ele quer dar um aparelho para a avó e resolveu tirar fotos dos preços para não ser surpreendido. “Só espero que eles não aumentem para anunciar um desconto de 50%. Se isso acontecer tenho os prints das telas que estou tirando e salvando”, diz.
“Tudo aquilo que o fornecedor oferta ele é obrigado a cumprir. Se ele realmente está dando um desconto de 60% é em cima do valor que aquele produto tinha na verdade. Então, não se pode aumentar o valor do produto para depois dar um falso desconto”, diz Tatiana Viola de Queiroz, advogada da Proteste.
As principais reclamações recebidas pelo Procon na Black Friday do ano passado foram de oferta de produtos indisponíveis, sites que caíam com frequência e preço diferente do anunciado.
Para não cair em armadilhas nas compras online, cheque se o site é realmente da loja e confirme os dados da empresa, como razão social e CNPJ, se constam no site da Receita Federal.
“É muito importante que o consumidor saiba que mesmo numa situação de promoção máxima, como é a Black Friday, os direitos são mantidos. Nós orientamos o consumidor.
Se for necessário, nós ligamos diretamente para a empresa porque estamos com canais específicos em todas elas”, diz Ivete Ribeiro, diretora executiva do Procon-SP.
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