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sábado, 26 de novembro de 2016

Oposição pretende protocolar pedido de impeachment de Temer




O pedido de demissão do ex-ministro Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo, na manhã desta sexta-feira, dia 25, repercutiu entre parlamentares da oposição que já ensaiam um movimento para saída do presidente Michel Temer do governo.

Uma prova disso é o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) que vai protocolar um pedido de impeachment do presidente Michel Temer na próxima segunda-feira, dia 28, por considerar que o episódio envolve o chefe do governo em crime de responsabilidade. Na avaliação do petista, o presidente pressionou o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero para que este liberasse a construção de um edifício de alto padrão em Salvador no qual o ministro Geddel adquiriu um imóvel.

“Vamos entrar com pedido de impeachment porque houve crime de responsabilidade, tráfico de influência, ele desmoralizou a instituição da Presidência da República”, disse o senador. Lindbergh aproveitou para informar que está conversando com movimentos sociais e representantes da sociedade civil sobre o pedido.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) falou em seu discurso sobre a saída de Geddel e disse que o governo vive uma crise que pode prejudicar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que cria um limita para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

“Temos duas grandes tarefas para a próxima semana. A primeira é impedir que a PEC seja discutida e votada na terça-feira [29]. Antes de se resolver essa crise que envolveu a Presidência da República, não há condições de discutir uma matéria de tal implicação para o povo brasileiro. A segunda [tarefa] é discutir com nossos pares e iniciar aqui procedimentos para que o Brasil tenha eleições diretas para a sucessão de Michel Temer”, disse Gleisi.

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