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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Flamengo vence o Goiás e consegue vantagem na semifinal

 
Paulinho tem boa atuação, sai lesionado e time faz 2 a 1 nos goianos no Serra Dourada. Até mesmo derrota por 1 a 0 garante ao Fla vaga na final.

Na arquibancada do Serra Dourada, em alguns pontos, era possível ver mensagens para Walter. A torcida do Goiás não esquece o seu ídolo. Mas, machucado, ele não pôde atuar. E fez falta. O Flamengo, que não teve o goleiro Felipe, viu Paulo Victor ajudar a segurar a pressão. E viu também Paulinho ter outra boa atuação, marcar um bonito gol e Chicão fazer de falta o seu segundo com a camisa rubro-negra (novamente no Serra Dourada). Vítor até que dimiunuiu na noite desta quarta-feira, mas o placar de 2 a 1 para o Fla nesta partida de ida da semifinal da Copa do Brasil dá vantagem para os cariocas na volta, no Rio de Janeiro, próxima quarta-feira - até uma derrota por 1 a 0 garante a vaga na final ao time de Jayme de Almeida.

Antes de a bola rolar, o público de 37.555 presentes (35.112 pagantes) fez a festa. Eram balões nas cores do Goiás, rubro-negros que, mesmo em minoria, gritavam alto. Parecia fazer falta apenas a ausência de um personagem. Eram várias faixas citando Walter, com direito a pedido por convocação, inclusive. Fora do jogo por lesão, o atacante assistiu à partida do estádio, mas fora de campo. Ouviu ainda uma brincadeira dos torcedores ao cantarem: "ah, eu vou deitar e rolar", em referência a um vídeo publicado durante a semana com uma declaração do atleta.

O Goiás recebe outro carioca no fim de semana. Na luta para entrar no G-4 do Campeonato Brasileiro, o time recebe o Botafogo domingo, às 17h, no Serra Dourada. O Flamengo tem um clássico contra o Fluminense, às 19h30m, no Maracanã.

A falta e o escorregão

Parecia o Flamengo em casa. A torcida incomodava. Bastava Paulinho dominar bem uma bola e os rubro-negros vibravam. O Goiás, nervoso, chegou a 20 minutos de bola rolando com 12 passes errados contra três do adversário. Eduardo Sasha e Roni trocavam constantemente de lado, tentavam arrumar alguma coisa pelas pontas, e nada. Júnior Viçosa, substituto de Walter, passou a maior parte do tempo fora da área.

Faltava espaço para a criação de uma chance mais clara. Aí Paulinho deu um passo mais a frente para cair nas graças da torcida. Uma tabela bonita com André Santos, um drible curto em Rodrigo e o toque por baixo de Renan: 1 a 0. Mas Elias escorregou ao sair jogando aos 38 minutos, e Viçosa, agora muito útil fora da área, tocou para Vítor empatar.

Só que na Copa do Brasil as coisas têm dado certo para o Fla. Quando Hernane cai junto com Rodrigo, a falta parece para o Goiás. Mas Wilson Luiz Seneme deu a Chicão a oportunidade de marcar novamente um gol de falta no Serra Dourada, assim como na sua estreia, contra o mesmo adversário. O goleiro Renan escorregou, olhou para o gramado, fez cara de decepção, mas era tarde. Hugo ainda quase empatou de cabeça. E o jogo chegou a ficar paralisado por conta de um sinalizador aceso na parte destinada aos rubro-negros.

Pressão, pressão, mas nenhum gol

O Goiás voltou mais calmo, disposto a mudar o placar. A saída pelas pontas passou a funcionar, e Paulo Victor a trabalhar com mais intensidade. O Flamengo parecia apenas esperar o momento ideal para avançar em contra-ataque. Mas sua maior arma em lances de velocidade sentiu. Paulinho levou a mão à coxa esquerda, caiu no gramado e pediu substituição. Nenhum adversário jogou a bola pela lateral e houve discussão. Hugo e Chicão levaram amarelo, e o primeiro está suspenso para a partida de volta.

Junior Viçosa, apagado, saiu para entrada de Paulo. Welinton Junior entrou na vaga de Eduardo Sasha. E deu trabalho. As finalizações do time goianos quase triplicaram em comparação ao adversário: 14 a 5. Welinton Junior, por duas vezes, teve a chance clara de empatar. E bola não entrou. Melhor para o Flamengo.

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