Citado como cabeça da "chapa dos sonhos" à sucessão de Jaques Wagner (PT) por aliados e cotado como governadorável pelo presidente estadual do PP e deputado federal Mário Negromonte, o vice-governador Otto Alencar preferiu não botar ainda mais lenha na fogueira que incendeia a base antes da definição do time que vai enfrentar as urnas em 2014.
Declaradamente postulante ao Congresso Nacional, onde diz pretender ser um "senador reformista", o comandante do PSD na Bahia se limitou a retribuir a "gentileza" do pepista. "Agradeço a lembrança dele, que é um líder importante na Bahia, assim como o PP: um partido forte que, nas eleições de 2012, foi o segundo maior em número de votos.
Eu fico muito grato pela lembrança. O deputado Negromonte me conhece bem e sabe que trabalho com muita verdade no que faço, até porque, trabalhamos juntos. Considero e valorizo muito ele, como todo o PP, mas isso é uma coisa que, na minha opinião, ainda está na fase preliminar.
Vamos aguardar a decisão do governador, que é o coordenador do processo", ponderou Otto, eleito em 2010 pelo Partido Progressista, em entrevista ao Bahia Notícias. Interpelado diretamente sobre a hipótese de ele próprio disputar o Palácio de Ondina, o atual vice-governador resumiu que o seu apoio será para "o candidato de Wagner", independentemente de quem será o escolhido. "Quero ser na sucessão uma solução, não um problema. Não vou criar dificuldade.
Agora, gosto de jogar para ganhar. Sem desconhecer a força das oposições e reconhecendo que lá existem bons quadros, temos que criar condições de ganhar e governar bem. Wagner vai deixar um legado e tem que ter continuidade", avaliou./por Evilásio Júnior
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