A estenose espinhal é um estreitamento da coluna vertebral que causa pressão sobre a medula espinhal ou um estreitamento das aberturas, chamadas de forame neural, onde os nervos espinais deixam a coluna espinhal. O fenômeno pode ocorrer no pescoço, na região lombar ou na coluna torácica. “A idade média de início dos sintomas da estenose degenerativa é de 60 anos.
Os homens são atingidos duas vezes mais do que as mulheres. A estenose primária ou congênita pode se apresentar até os 30 anos de idade. O risco dos sintomas aparecerem aumenta com a idade por causa da sobreposição de alterações degenerativas associadas ao envelhecimento”, explica o neurocirurgião Cezar Augusto Oliveira.
Segundo o especialista em coluna, indivíduos com osteoartrose, artrose, escoliose, nanismo, espondilolistese e doença de Paget apresentam um risco aumentado de desenvolvimento da enfermidade. A estenose espinhal é diagnosticada com exame físico, quando o médico tenta encontrar o local da dor e descobrir como ela afeta os movimentos do idoso. Além disso, um teste neurológico pode confirmar a fraqueza das pernas e a diminuição da sensibilidade dos membros.
Neste sentido, alguns exames como ressonância magnética da espinha, uma tomografia computadorizada da espinha podem contribuir com o diagnóstico. De acordo com o médico, dentre os sintomas mais comuns, destacam-se dormência, cãibras, dor nas costas, nas nádegas, nas coxas ou panturrilhas, no pescoço, nos ombros ou braços, além de fraqueza em parte da perna ou do braço.
O neurocirurgião explica que o principal objetivo do tratamento da estenose espinhal é controlar a dor do idoso e mantê-lo ativo. Assim, de acordo com cada caso, é possível indicar fisioterapia, massagem, acupuntura, bolsas de gelo, terapia térmica e alguns medicamentos para dores crônicas. Se a dor não responder a esses tratamentos ou se o paciente apresentar perda de movimento ou de sensibilidade, uma cirurgia pode ser indicada.
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