A força-tarefa da Lava Jato denunciou na sexta-feira (28) o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, um dos nomes mais influentes no PT e nos governos Lula e o primeiro de Dilma, e mais 14 pessoas por corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com o Ministério Público Federal, Palocci participou de um esquema de corrupção para beneficiar a empreiteira Odebrecht em contratos com a Petrobras que somam R$ 28 bilhões. A investigação aponta que a odebrecht pagou mais de R$ 250 milhões em propina para obter vantagens na hora de fechar negócios com a estatal. O valor, segundo os procuradores, era destinado principalmente ao PT.
Os crimes teriam ocorrido entre 2006 e 2015, período em que Palocci foi deputado federal, ministro da Casa Civil e integrante do conselho de administração da Petrobras. Além de Palocci, foram denunciados o ex-presidente do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, os marqueteiros João Santana e Mônica Moura e outras 11 pessoas.
Em nota, a defesa de Antonio Palocci disse que a denúncia do Ministério Público é injusta e que não há fatos que liguem o ex-minisro ao esquema. As defesas de Mônica Moura e João Santana disseram que essa denúncia é igual à que os dois já respondem.
Marcelo Odebrecht e a Odebrecht não vão se manifestar. O PT vem afirmando que todas as operações financeiras foram realizadas dentro dos parâmetros legais e declaradas à Justiça Eleitoral.
O Ministério Público Federal pede que mais de R$ 505 milhões sejam devolvidos à Petrobras, o valor corresponde ao dobro da suposta propina paga pela Odebrecht. Se o juiz Sérgio Moro aceitar a denúncia, os acusados se tornam réus e passam a responder ao processo na Justiça./G1
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