Veja as respostas dos citados
na lista de Fachin, relator da Lava Jato no STF. O Jornal Nacional aguarda as
respostas dos demais citados.
FACEBOOK
Todos os citados na lista do
ministro Luís Edson Fachin que puderam ser ouvidos até agora negaram ter
cometido qualquer crime, irregularidade ou malfeito.
Disseram que suas campanhas
receberam apenas doações registradas na Justiça Eleitoral e que vão provar, nos
inquéritos, que são inocentes. Fachin é relator da Operação Lava Jato no
Supremo Tribunal Federal e pede abertura de inquéritos sobre os citados.
Veja as respostas já obtidas
pelo Jornal Nacional. Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas
O governador Renan Filho
declarou que todas as doações recebidas na campanha foram rigorosamente dentro
da lei, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral. Tião Viana (PT), governador
do Acre.
Neste momento dantesco da
vida nacional, parece que nenhuma linha fina separa a honra da desonestidade.
Tenho um histórico de combate à corrupção como ativista político, senador da
República e governador do Acre. Defendo a apuração de qualquer fato suspeito e
a punição de qualquer um que tenha culpa provada.
Portanto, também tenho
integridade, coerência e coragem para não aceitar a sanha condenatória de
setores poderosos que destroem reputações tomando apenas a delação interessada
de corruptos apanhados no crime. Sobre a construtora Odebrecht, afirmo nunca
realizou qualquer obra no Estado do Acre, portanto, nem sequer poderia ter aqui
qualquer tipo de interesse escuso ou legal.
Nunca me reuni com o senhor
Marcelo Odebrecht, com nenhum executivo da sua empresa nem de qualquer outra
envolvida na Operação Lava Jato. Outra canalhice já tentou envolver o meu nome
em ataque semelhante, mas o Superior Tribunal de Justiça reconheceu a minha inocência
por unanimidade e a Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento do
caso.
As contas das minhas
campanhas são públicas e foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Confio na Justiça, defenderei a minha honra com determinação e tomarei todas as
medidas judiciais cabíveis contra os delatores da calúnia e os propagandistas
da desonra. Indignado, mas de consciência tranquila, reafirmo: estou longe
dessa podridão, essa podridão está longe de mim.
Maguito Vilela, ex-senador da
República, e deputado federal Daniel Vilela
As campanhas de Maguito
Vilela, em 2012, e de Daniel Vilela, em 2014, foram feitas inteiramente com
recursos contabilizados conforme determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
e aprovadas pela referida Corte. As prestações de contas estão disponíveis no
site do TSE.
Maguito e Daniel afirmam que
nunca estiveram, nunca falaram, e sequer conhecem os delatores. Ambos refutam
qualquer acusação. Informam ainda que não foram notificados das investigações
do Supremo Tribunal Federal e que estão tranquilos e convictos de que a ação
será arquivada porque não tem qualquer lastro na realidade. Guido Mantega,
ex-ministro.
O advogado José Roberto
Batochio disse que a defesa de Mantega ainda não conhece os motivos para
abertura do inquérito e que só vai se pronunciar quando tiver acesso ao teor da
denúncia.
Cesar Maia (DEM), vereador,
ex-prefeito e ex-deputado federal Nunca recebi doação alguma da Odebretch. Só
do partido. Aliás é o que está consignado. Odebretch doou ao partido e este a
mim. Aliás só soube quando da abertura das contas. Investigação vai mostrar
isso.
José Dirceu
O advogado Roberto Podval
disse que só vai comentar após ter conhecimento da íntegra da denúncia. Napoleão
Bernardes, prefeito de Blumenau
O prefeito Napoleão Bernardes
disse estar perplexo com esta menção. Ressalta que seu governo e sua vida
pública sempre foram e são pautados na ética, na seriedade, na transparência e
na verdade. Confiante na Justiça brasileira, Napoleão Bernardes tem certeza de
que os fatos serão esclarecidos mostrando sua isenção neste processo.
Eron Bezerra, marido da
senadora Vanessa Grazziotin Eu não sei nem que diabo é [a
Operação Lava Jato]. Eu nunca tive contato com a Odebrecht, portanto, eu não
sei nem do que se trata [a lista do Fachin]. Infelizmente isso virou um negócio
genérico. Eu não tenho a menor condição de opinar [sobre isso]. Eu repito:
nunca tive contato com a Odebrecht, com Camargo Corrêa,
Gutierrez ou com qualquer
empreiteira dessas, portanto, não sei como apareceu meu nome em uma relação de
pessoas que receberam doação. É mais uma irresponsabilidade das muitas que
acontecem nessa época de caça às bruxas.
Kátia Abreu, senadora
A respeito da decisão do
Supremo Tribunal Federal, que autorizou abertura de inquérito para investigar
nove ministros, 29 senadores e 42 deputados federais, na qual o meu nome é
citado, declaro que: lamentavelmente, por desconhecer o conteúdo da decisão do
ministro Edson Fachin, não tenho, neste momento, elementos suficientes que me
permitam rebater as supostas acusações feitas contra mim e o meu marido, mas
afirmo categoricamente que, em toda a minha vida pública, nunca participei corrupção
e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei.
Estarei
à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a
eliminar qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo
Brasil e pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental
da minha defesa. Vado da Famárcia, ex-prefeito
do Cabo de Santo Agostinho
O ex-prefeito do Cabo de
Santo Agostinho Vado da Farmácia, que teve o nome incluído na relação de
políticos beneficiados por doações irregulares feitas pela empreiteira
Odebrecht, negou que tenha recebido qualquer recurso de forma ilícita para sua
campanha eleitoral em 2012. Segundo ele, todas as doações foram feitas
legalmente, de acordo com a legislação, e as contas foram aprovadas pela
Justiça Eleitoral.
O ex-prefeito enfatizou que
não tem nada a temer e se coloca à disposição da Justiça para fazer os
esclarecimentos necessários. De acordo com Vado, em 2012, o coordenador da sua
campanha e o responsável pela arrecadação de recursos foi o atual prefeito do
Cabo de Santo Agostino, Lula Cabral (PSB), também seu “padrinho” político
naquela eleição. “Se houve, de fato, alguma doação ilícita eu desconheço.
Quem quiser tirar a dúvida
basta perguntar a quem denunciou se alguém manteve contato comigo ou me
entregou algum dinheiro. Não tenho nada a temer, estou absolutamente tranquilo
quanto a isso”, disse Vado da Farmácia. Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio
Paulo Vasconcelos afirma que
conduziu todas as campanhas das quais participou dentro do que estava previsto
na lei. Essas delações contêm informações falsas, que serão desmentidas ao
longo das investigações.
Eduardo Paes, ex-prefeito do
Rio de Janeiro
Eduardo Paes afirma que é
absurda e mentirosa a acusação de que teria recebido vantagens indevidas por
obras relacionadas aos Jogos Olímpicos. Ele nega veementemente que tenha
aceitado propina para facilitar ou beneficiar os interesses da empresa
Odebrecht. E reitera que jamais aceitou qualquer contrapartida, de qualquer natureza,
pela realização de obras ou projetos conduzidos no seu governo.
Paes ressalta que nunca teve
contas no exterior e que todos os recursos recebidos em sua campanha de
reeleição foram devidamente declarados à Justiça Eleitoral.
Rosalba Ciarlini, prefeita de
Mossoró
A respeito da matéria do
jornal “Estado de S. Paulo”, a prefeita Rosalba Ciarlini esclarece que nunca
recebeu doação de campanha da Odebrecht nem durante seu período no governo do
estado do Rio Grande do Norte contratou qualquer obra ou serviço com essa
empresa ou o grupo e também não recebeu deles qualquer benefício ou favor.
Isso, por si só, prova a completa improcedência da referência a seu nome
Nenhum comentário:
Postar um comentário