O objetivo do encontro, na segunda-feira (16), era discutir a estratégia institucional do BID para os próximos 15 anos e identificar como o banco poderia contribuir com o desenvolvimento sustentável dos estados brasileiros. De acordo com a representante do BID no Brasil, Daniela Carrera-Marquis, a carteira anual do banco alcança desembolsos de US$ 12 bilhões, sendo até US$ 3 bilhões apenas para o Brasil.
Na opinião do secretário do Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli, é preciso investir em projetos que tenham como base a inovação, infraestrutura logística e educação. “A infraestrutura logística tem sido um limitador do crescimento das regiões Norte/Nordeste e, por isso, os investimentos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos é urgente”.
Energia eólica
Segundo ele, a Bahia, por exemplo, terá, nos próximos cinco anos, investimentos privados da ordem de US$ 32 bilhões, sobretudo, no interior do estado, e em áreas como mineração, energia eólica e celulose.
Esta perspectiva, de acordo ainda com Gabrielli, já pauta, agora, a necessidade de investir em logística, telecomunicações e elevação do grau de escolaridade e a qualidade da educação. Segundo o balanço do banco, apenas o setor de transporte terá investimentos totais da ordem de US$ 650 milhões, enquanto serão aplicados US$ 200 milhões na área de água e saneamento apenas no Nordeste.
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