São dois supercomputadores para atender demandas da indústria de petróleo e gás. O primeiro equipamento é o maior computador da América Latina, de alto desempenho para o setor; o segundo, de menor porte, ficará aberto às pesquisas em todas as áreas do conhecimento e fará parte do Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho. As máquinas serão compartilhadas para utilização por outros centros de pesquisas no país.
Pesquisadores baianos sobre o tema das universidades estaduais (Uneb, Uesc e Uefs), IFBA, UFBA e Senai/Cimatec terão acesso ao centro também para capacitação. Nos próximos três anos serão investidos mais de R$ 42 milhões no centro.
O projeto além de posicionar a Bahia em uma área de vanguarda da tecnologia petrolífera mundial, permitirá atrair outros centros de pesquisa e desenvolvimento interessados nesta infraestrutura. A Intel já sinalizou interesse em ampliar seus projetos no estado, motivada pelo projeto.
O evento, que também terá a participação do presidente do Conselho do Senai e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), José Mascarenhas, e da diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, consolida uma parceria com a empresa de energia BG Group, representada no ato pelo presidente da filial no Brasil, Nelson Silva, e abre a possibilidade de desenvolvimento de novas linhas de pesquisa de interesse do estado.
O BG tem sede na Inglaterra e um valor de mercado próximo a US$ 40 bilhões. A empresa escolheu o Brasil como sede do seu Centro Global de Tecnologia e desenvolve reservas de óleo e gás no pré-sal da Bacia de Santos. Na 11ª rodada de licitações de áreas exploratórias de petróleo e gás foi considerada a grande vencedora, arrematando diretamente nove blocos na bacia de Barreirinhas e entrando em consórcios em diversos outros.
O Centro Global de Tecnologia coordenará projetos de pesquisa e desenvolvimento com recursos de US$ 1,5 a US$ 2 bilhões até 2025. Será o segundo maior investidor em pesquisa no país, somente atrás da Petrobras. A estratégia da empresa é desenvolver parcerias com centros de pesquisa de referência.
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