Cerca de 300 policiais militares, civis e bombeiros invadiram na tarde desta terça-feira (20) o Salão Verde da Câmara dos Deputados para pedir a votação, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 300) que estabelece o piso salarial nacional das categorias. O ato, que começou na Esplanada dos Ministérios, se estendeu para dentro da Casa. Seguranças ainda tentaram impedir a entrada dos manifestantes, mas não conseguiram.
Após a invasão, o presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) aceitou receber uma comissão para negociar a saída pacífica dos revoltosos e marcar uma data para a votação da proposição. O líder do movimento grevista da Polícia Militar da Bahia em 2012 e atual vereador de Salvador, Marco Prisco (PSDB), participa do protesto, apesar de já ter afirmado, em entrevista ao Bahia Notícias, ser contra a PEC 300. Representantes de várias categorias ligadas à saúde também tentaram invadir o Congresso nesta terça.
De acordo com reportagem do Correio Braziliense, cerca de 150 pessoas chegaram a forçar a entrada pela chapelaria da Câmara, mas policiais militares atiraram spray de pimenta e conseguiram dispersar o grupo. Porém, pouco mais de 10 terapeutas ocupacionais tiveram acesso ao local por outras entradas e também invadiram o Salão Verde para pedir a manutenção dos vetos presidenciais da regulamentação do exercício da medicina, o chamado “Ato Médico”, que será votado ainda esta noite. Além disso, índios ocupam os corredores próximos às salas onde são debatidas as comissões. Grupos contrários e favoráveis à demarcação das terras indígenas protestam no local.
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