As autoridades de todo o país deixaram claro, com ações diversas, a preocupação com os desfiles do 7 de Setembro. O efetivo foi policial foi reforçado nos principais centros urbanos, policiais federais estão com 80% do efetivo de prontidão e até mascarados foram proibidos em alguns locais, como no Rio de Janeiro. Quem também não escondeu a preocupação com as manifestações foi o governador Jaques Wagner (PT). “Claro que todo mundo se preocupou para que o 7 de Setembro pudesse ser a data maior do Brasil e para que corresse tudo bem, mas eu acho até que tem um tempero de democracia.
A independência significa nossa luta para não sermos tutelados por ninguém. O fato de ter ocorrido um movimento de rua mostra que esse espírito de liberdade ainda existe no povo brasileiro”, resumiu. Em meio à chuva e com a fraca presença de manifestantes no Campo Grande, o chefe do Executivo baiano também falou sobre o contingenciamento feito pelo Estado de R$ 350 milhões. Questionado pelo Bahia Notícias, Wagner garantiu que já foi vencida a fase de adequação aos cortes. “Aquilo que era necessário, já foi feito. Agora estamos buscando o aumento de arrecadação e vamos continuar com uma política de redução de custeio. Com certeza chegaremos a uma situação melhor no final do ano”, prometeu o governador.,
O BN também aproveitou a presença do petista para interpelar outras questões, como a notícia exclusiva da saída do presidente da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Aristóteles Alves de Menezes Júnior, que retorna para a Caixa Econômica Federal. Wagner explicou que a troca no comando do órgão baiano foi a pedido de um filho da terra, o também baiano Jorge Hereda, presidente do banco. “Foi um pedido do presidente Hereda, que queria tê-lo [Aristóteles] em uma superintendência ou um gerencia, até por acreditar muito no trabalho dele. É absolutamente natural”, argumentou.
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