O primeiro fato aconteceu na tarde da última quinta-feira (21) no Km 805 da BR-101, quando um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) deteve o tratorista Jonas da Silva Lima, de 22 anos, morador da Rua Castro Alves, nº 66, região central da cidade de Itamaraju, esse que estava visivelmente embriagado e conduzindo uma motocicleta Honda CG Titan 150, cor preta, placa policial JSH-1713. Jonas caiu do veículo e estava tão bêbado que não conseguia equilibrar-se na motocicleta.
Após ter sido atendido no Hospital Municipal de Itamaraju (HMI) o mesmo foi conduzido ao Posto da PRF onde foi realizado um exame de bafômetro, constatando 0,478 mg de álcool por litro de sangue. Na sequência o agente apresentou Jonas da Silva à Delegacia da Polícia Civil, mas inexplicavelmente o mesmo foi liberado na tarde desta última sexta-feira (22).
O segundo fato aconteceu na manhã deste sábado (23), por volta das 11h, quando Jonas estava na Rua Gandu, Bairro Cristo Redentor, região oeste de Itamaraju e segundo o próprio tratorista, perdeu o controle da direção do veículo Ford Fiesta, cor branca, placa policial OKS-6983, licenciado de Itamaraju e desceu numa longa escadaria atingindo a frente do imóvel de nº 490.
Policiais militares da 43ª CIPM estiveram no local realizando os procedimentos de praxe e conduziram Jonas para exames do bafômetro na Delegacia da Polícia Civil da Itamaraju, onde o teor alcoólico no sangue constatou 1.20 mg por litro de ar expelido. O detalhe que chama a atenção é que o beberrão não possui Carteira Nacional de Habilitação )CNH). O delegado Gean Nascimento, titular de Itamaraju, deve conceder uma entrevista nas próximas horas e esclarecer os motivos que o levaram a liberar o cachaceiro na primeira vez que foi detido.
Desta vez, por provocar o segundo acidente em dois dias, o tratorista Jonas permanece preso à disposição da Justiça. Os donos da casa atingida pelo veículo conduzido ilegalmente por Jonas, disseram não entender “como o alcoólatra foi liderado pela Polícia Civil, mesmo tendo sido preso trocando as pernas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF)”./TN
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