Há milhares de anos, quando o homem deixou o comportamento nômade e passou a se fixar em determinados locais, em virtude da agricultura, lá estava ele, o vizinho. Desde que surgiram as vilas, as ruas, os bairros, os edifícios e, até mesmo antes disso, no tempo das cavernas, lá estava ele, o vizinho. Por vezes sua companhia é agradável. Em outras, incômoda.
Essa pessoa que convive tão de perto, que conhece seus horários, seus sons, seus amigos e até as suas manias, tem um dia dedicado a ela, embora talvez você nem a conheça muito bem.
Então, aproveite o dia 23 de dezembro e, munido de seu espírito natalino, surpreenda seu vizinho, convidando-o para jantar, lhe dando um presente ou simplesmente um abraço. Afinal, vizinhos podem ser para sempre e, nesses casos, é bom manter a política da boa vizinhança.
A vizinhança é um núcleo de convivência que reproduz os estágios e os conflitos do trato social. Uma relação delicada, que vai da conversa nas cadeiras na calçada até o mero cumprimento no elevador do prédio. Sem falar, na figura tradicional da vizinha fofoqueira, que espiona a vida alheia pela fresta da janela. Mas a verdade é que os vizinhos podem ser grandes amizades.
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