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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Teste do pezinho feito pelo Estado vai identificar número maior de doenças


No último dia 27 de novembro, o Tocantins foi habilitado pelo Ministério da Saúde na fase III do teste do pezinho pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Agora, o Estado também recebeu autorização para a implantação da fase IV. Com a habilitação, o teste poderá diagnosticar as doenças fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita.

A expectativa é com o diagnóstico antecipado, as crianças que forem detectadas com alguma dessas doenças poderão receber acompanhamento e tratamento a tempo. “As crianças ganham saúde e qualidade de vida pois o quanto antes forem diagnosticadas e começarem o tratamento, aumentam as chances de levarem uma vida normal, aumentando sua expectativa e diminuindo os riscos de lesões neurológicas em algumas doenças”, comenta a enfermeira Bethania Oliveira, do Serviço de Referência em Triagem Neonatal, localizado na APAE de Araguaína.

A enfermeira faz um alerta para que as mães estejam conscientes da importância do teste do pezinho e procurem as unidades de saúde para realizá-lo. “É um teste simples que não tem contra indicação e deve ser feito o mais breve possível 3º dia (72h) ao 5 º dia preferencialmente”, destaca Bethania. A coordenadora estadual de Triagem Neonatal, Taisa Souza Ribeiro, conta que a saúde do Estado já está nos preparativos para iniciarem os testes nas novas fases.

“A análise laboratorial das doenças das Fases III e IV iniciará em janeiro de 2014 porque aguardamos a chegada de alguns equipamentos importados”, explica. Entre as doenças que poderão ser diagnosticadas através do teste está a deficiência de biotinidase é uma doença genética que consiste na deficiência da enzima chamada biotinidase, que é responsável pela absorção da biotina, uma vitamina existente nos alimentos que compõem a dieta normal. Os sintomas podem aparecer no período entre uma semana e dois anos de idade. O quadro mais severo é marcado por convulsões, retardo mental, lesões de pele e predisposição a infecções. (G1)

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