O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou nesta segunda-feira (12) o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), ao Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro. Além de Calheiros, também foram denunciados o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB) e o diretor da empresa Serveng Civilsan, Paulo Twiasch.
O senador e o deputado são acusados de ter recebido R$ 800 mil em propina e lavagem de dinheiro após doações oficiais da Serveng, em troca os parlamentares ofereceram apoio político para manutenção em cargos de diretoria de abastecimento da Petrobras.
A denúncia aumenta a pressão sobre Renan Calheiros, essa é a terceira acusação seguida contra ele desde as duas últimas semanas. A primeira foi feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que abriu um processo de 2007 no qual o peemedebista é acusado de desviar dinheiro público de uma empreiteira para pagar pensão alimentícia a um filho em relação extraconjugal com a jornalista Monica Mello.
Na última semana o ministro Marco Aurélio Mello determinou o afastamento de Renan da presidência da Casa, decisão que foi posteriormente vetada pelo STF. Além disso, Calheiros foi citado sete vezes em inquéritos da operação Lava Jato, um na Operação Zelotes, um sobre a usina de Belo Monte e outro sobre movimentações suspeitas de mais de 5,7 milhões em suas contas bancárias particulares.
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