Liberado horas depois e foi
baleado quando saiu da delegacia. O enterro dele, na quarta-feira, foi invadido
por um bandido encapuzado que atirou contra o caixão e deixou um bilhete
ameaçador.
Segundo informação da Polícia
Civil de Ilhéus, Danilo foi liberado porque não havia sido preso em flagrante e
não foi reconhecido pelas testemunhas da morte do PM - os criminosos agiram
usando capuzes. Ele disse em seu depoimento que o crime foi encomendado por
Adailton Soares dos Santos, detento do Conjunto Penal de Itabuna, por R$ 2 mil
e 1 kg de maconha. A motivação é investigada.
Danilo deixou a delegacia com
a mulher, de carro, quando eles foram cercados e alvejados por um grupo armado.
Ele morreu no local. A mulher foi baleada e levada para o Hospital Regional de
Ilhéus e não há informação sobre seu estado de saúde.
No velório de Danilo, na
noite de ontem, um homem encapuzado invadiu a cerimônia, atirou contra o caixão
e deixou um bilhete ameaçando a família para que não realizasse o enterro ali,
no bairro Teotônio Vilela, para evitar que "algo pior" acontecesse. O
tiro atingiu o corpo de Danilo no queixo e o bandido fugiu em seguida.
Assustados, os familiares preferiram suspender o velório, levando o caixão de
volta para a funerária. Nesta quarta-feira pela manhã, o corpo foi sepultado
sob escolta sem nenhum novo incidente.
A suspeita é de que o bandido
encapuzado faça parte de uma quadrilha rival à de Danilo, que comanda o tráfico
de drogas no bairro. Ele ainda não foi identificado./Correio da Bahia
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