Eleito há menos de uma semana para a presidência do PT da capital baiana, cargo que assume em janeiro, Edson Valadares já partiu para o ataque contra o grupo de sete vereadores do partido na Câmara Municipal, que classificou como uma “anomalia organizativa”. “Uma bancada tem de ter planos, metas, objetivos comuns, um sistema de cooperação, reuniões ordinárias, elaboração de projetos coletivos, fiscalização do executivo, intervenção articulada no plenário, portanto, uma ação potencializada dos vereadores e o fortalecimento do discurso do partido”, justificou o petista em nota. Na atual legislatura, alguns atos de vereadores do partido foram alvo de críticas de correligionários, incluindo o líder da bancada de oposição, Gilmar Santiago (PT). Entre as situações, as alfinetadas do petista Luiz Carlos Suíca, que já participou da ocupação de um prédio do governo estadual (ver aqui), criticou a segurança estadual (ver aqui) disparou contra colegas (ver aqui), foi a um evento de adversários (ver aqui) e até classificou os condenados no mensalão como “uma vergonha” para o Partido dos Trabalhadores. Outro que recebeu críticas do PT foi o vereador Henrique Carballal, acusado de costurar um acordo com o prefeito ACM Neto (DEM) (veraqui), justamente um dos maiores adversários do PT. Segundo Valadares, a bancada deveria ter a “sintonia de uma constelação de estrelas e não a dispersão de um grupo de astros individualizados”. O novo presidente soteropolitano da sigla afirma que “será feito um acordo com os sete vereadores eleitos para definir a metodologia de implantação desta estrutura que é uma cultura partidária e funciona na Assembleia Legislativa e na Câmara de Deputados, sem engessar as características dos mandatos”. A bancada do PT na Câmara é comandada por Moisés Rocha./BN
Nenhum comentário:
Postar um comentário