Numa sessão tumultuada, na noite desta quinta-feira (20), a Câmara de Itanhém reprovou a realização do concurso público, proposta que havia sido apresentada pelo Executivo Municipal, através do projeto de lei nº 09/2016.
Na verdade, há uma determinação da Justiça para que a prefeitura demita mais de 500 funcionários com contratos temporários e realize o concurso. A determinação judicial se deu em razão de o município não haver cumprido um acordo feito com o Ministério Público de Termo de Ajuste e Conduta.
A sessão teve início por volta das 20h. Cerca de meia hora depois houve um ‘blackout’ na energia elétrica em todo a cidade. Mesmo assim, sob a luz de velas e celulares dos vereadores e do público a sessão retornou e o projeto foi reprovado.
Quando a energia voltou, por volta das 21h45, a sessão já havia terminado.
Um pequeno grupo saiu com carros e fez um buzinaço por algumas ruas e avenidas da cidade.
“Esse projeto nasceu cheio de irregularidades, ele deveria estar inserido na Lei de Diretrizes Orçamentárias”, disse o vereador Webert Caires Ribeiro (PTC), o Cabeção. ”Não sou contra o concurso público, sou contra a realização dele hoje, como está sendo feito”, completou.
velad1“Por que tanta pressa pra fazer esse concurso”, questionou Antônio Pereira Sena, o Beu Sena (PSL). “O prefeito teve todo o tempo do mundo e não fez; esse concurso é golpe”, alfinetou Gelson Pícoli (PSDB).
Além de Cabeção, Beu Sena e Gelson Pícoli também votaram contra o projeto os vereadores Rivelino e Déo./Água Preta News)
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