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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Polícia faz reconstituição de bebê morto em Prado e descarta queda


      
A Polícia Civil realizou a reconstituição, no último dia 29 de novembro, da cena do crime que vitimou o pequeno Pedro Silva Carneiro, de 9 meses, na estrada de acesso à Praia da Paixão em Prado.


Ainda são muitas contradições no caso envolvendo o suposto acidente, em que a criança cai da cadeirinha que estava no assento de um Hilux no dia 29 de outubro.


Os peritos do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas, juntamente com o Delegado Dr. Júlio Telles, responsável pelo caso, reconstituíram a cena do crime, a fim de entender a versão dos pais que até o momento é contraditória.


A verdadeira causa da morte da criança é desconhecida. Seus pais, Jorge Carneiro Junior, de 41 anos, e Erisângela Santos Silva, de 38 anos, tiveram o mandado de prisão preventiva decretada pela comarca de Prado, e foram detidos na tarde do dia 9 de novembro e depois transferidos para Teixeira de Freitas, onde permanecem detidos a disposição da justiça.


O delegado o delegado, Júlio Telles, afirma que a verdade ainda não é possível definir, mas a versão contada pelos pais não se sustenta diante das causas possíveis.


A reconstituição levou cerca de 4 horas e meia, e contou com a participação dos pais do bebê, testemunhas e policiais de Prado, Itamaraju e Teixeira de Freitas. “Os trabalhos serviram para esclarecer o que desde o começo nós já sabíamos. Ficou bem claro na reprodução simulada que a versão de queda está totalmente descartada”, disse Telles, adiantando que vai concluir o inquérito e remetê-lo ao Judiciário.


O delegado ainda afirma que, pode solicitar ao juiz Leonardo Coelho, titular do Prado, a prorrogação da prisão temporária do casal por mais 30 dias ou até mesmo a preventiva de pai e mãe, para concluir o processo e julgamento.

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Relembre o caso

Depois do suposto acidente, o pequeno Pedro chegou à UPA sem sinais vitais. Na época, os pais contaram que o bebê teria se soltado da cadeirinha que estava no banco traseiro do carro, e aberto a porta, caindo do carro em movimento.


O caso foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Teixeira, mas o caso não convenceu o delegado, que começou a investigar o crime. Depois que os pais da criança foram presos, o juiz aceitou o pedido de exumação do corpo, que aconteceu na manhã do último dia 22, em Itamaraju.


Na ocasião, o delegado afirmou que com esse processo, eles queriam verificar se haviam outras lesões que não tinham sido detectadas nos exames. O lado deve chegar até o final deste mês. Júlio ainda afirmou que, ao investigar a história, ainda há contradições entre os depoimentos do pai e da mãe. “Quanto perguntamos como eles agiram na hora, o que fizeram, as respostas de um e do outro não batem”, disse./sulbahianews

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