Eleita na chapa majoritária
que reconduziu Jaques Wagner (PT) ao governo da Bahia em 2010, a senadora
Lídice da Mata (PSB) pode não participar da composição da chapa na tentativa de
reeleição do governador Rui Costa (PT) em 2018. Lídice, no entanto, reforça ser
candidata a continuar no Senado, ainda que em 2014 tenha marchado em caminho diferente
dos aliados – foi candidata a governadora contra o petista.
De acordo com informações que
circulam nos bastidores políticos, a socialista seria o elo mais frágil na
chapa pré-estabelecida, que conta com a tentativa de reeleição de Rui, tendo João
Leão (PP) na vice, e o ex-governador Wagner, colocado como candidato a senador.
O antecessor de Rui entraria na vaga ocupada pelo senador licenciado Walter
Pinheiro (sem partido), que inicialmente não teria espaço para reeleição após
ter deixado o PT – e ter declarado não ser candidato à reeleição –, enquanto
Lídice seria candidatura natural ao posto.
Porém, com a ascensão do PSD
em número de partidos e no controle da Assembleia Legislativa (AL-BA) e da
União dos Municípios da Bahia (UPB), a sigla tentaria a quarta vaga na
composição para reeleger Rui. Lídice, todavia, nega ter acompanhado informações
neste sentido. “Eu estou colocada para a chapa 2018. Sou senadora pela Bahia,
cumpri bem e cumpro bem o meu mandato com a afirmação dos compromissos que tive
durante a campanha, do mesmo lado que sempre estive.
É mais do que justo que eu
possa me colocar na chapa”, afirmou, ao Bahia Notícias. A senadora minimizou,
inclusive, o fato de o PT ter recrudescido na Bahia no comparativo com a
eleição de 2010 e ainda assim manter dois nomes na potencial chapa majoritária.
“É uma vaga a mais por conta da representatividade de Wagner”, sinalizou a
socialista, que frisou não saber da articulação que poderia deixá-la de fora da
composição com Rui.
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