Teixeira de Freitas: O Núcleo
de Homicídio e Tráfico (N.H.T) da 8ª COORPIN, chegou a conclusão de mais um
procedimento e com isso elucidou mais um homicídio, e identificou uma grande
organização criminosa, que atua em Teixeira de Freitas. Durante os trabalhos da
equipe do NHT, liderados pela delegada coordenadora, Valéria Chaves, e do seu
delegado titular, Manoel Andreetta, o homicídio ocorrido no dia 10 de janeiro
de 2017, que vitimou Uagdon de Oliveira Reis, vulgo "U", foi
elucidado, tendo a disputa por pontos de tráfico de drogas e um relacionamento
amoroso como motivação.
O crime aconteceu na Rua
Aurelino J. de Oliveira, no Bairro Vila Vargas, por volta das 16h00, quando a
vítima foi surpreendida por 02 indivíduos armados, que efetuaram diversos
disparos de arma de fogo contra a vítima, e fugiram. Os tiros acertaram a
cabeça, e também a área pélvica da vítima, algo comum em crimes passionais. O
delegado Manoel Andreetta esteve no local do crime acompanhado do investigador
Sérgio Adriano, e deram início às investigações. Por fim, o Núcleo de Homicídio
chegou aos autores do crime, quais sejam Ezequiel Alves de Alcântara, o vulgo
“Patati” e Milton Vieira Filho, o “Miltinho”.
No dia do crime, a dupla
criminosa estava a bordo uma motocicleta Honda/XRE 300, de cor preta, placa
policial FSP 4815, licenciada em Guarulhos/SP e armados com 01 pistola
"ponto 40" e 01 revólver 38. Segundo as investigações, o crime
ocorreu por disputa de territórios entre grupos de traficantes rivais e por
motivos passionais. Uagdon era envolvido com o grupo de traficantes liderados por
Audimar Serafim, o “Fala Fina” e Roberto Ribeiro Santos, o “Beto Carroceiro”,
que atuavam no Bairro Tancredo Neves, e migrou para o Bairro Redenção.
Ainda segundo a Polícia, por
conta de um relacionamento amoroso, Uagdon começou a atuar no Bairro, e iniciou
o comércio de drogas no território do grupo de traficantes rivais, que foram
identificados como Farlei Ferreira, o “Coroa” e Eudo Ferreira Batista, o
“Eudinho”, e tem como comparsas e gerentes diretos, Carlos Vinicius Sinfrônio
dos Santos, o “Troia”; Milton Vieira Filho, o “Miltinho” (este tombou em
confronto com a RONDESP) e Ezequiel Alves de Alcântara, o “Patati”. A namorada
de Uagdon, já havia tido um relacionamento amoroso com Ezequiel [Patati], mas,
ele não aceitava o fim da relação, e isso gerou uma discussão e troca de
agressões físicas entre a vítima [Uagdon] e o “Patati”, dias antes do crime.
A briga aconteceu na
localidade conhecida como Memel, e então proferiram ameaças mútuas de morte. O
Ezequiel, que é o executor, pediu permissão aos líderes para matar Uagdon, e na
companhia de “Miltinho”, que era quem comandava o tráfico no Bairro Redenção
[após a morte de Alex Silva Rodrigues, o Lequinha] e foram executar o Uagdon.
Uma das armas usadas para matar Uagdon foi apreendida no Auto de Resistência
que vitimou “Miltinho”, sendo um revólver 38. Já a motocicleta Honda/XRE 300,
usada no crime, foi apreendida em poder de Sisenande Cruz Almeida e Vinicius
Laranjeiras da Cruz, que tombaram em confronto com a Polícia Civil no dia 20 de
Abril.
Após finalizar os procedimentos
e elucidarem o crime, foi representada pela prisão preventiva dos integrantes
do grupo, sendo os mandados expedidos pela Justiça. Os laudos do Departamento
de Polícia Técnica, bem como a micro comparação balística irá fundamentar ainda
mais as provas que a Polícia Civil já possui. O caso está em posse da delegada
Rina Andrade e dos delegados Bruno Ferrari e Ricardo Amaral, que são os
responsáveis por formalizar as representações e elaborar o relatório final do
caso. Com isso, a Polícia Civil através do N.H.T elucida mais um homicídio, e
através das provas colhidas e diligências, chegam a dois grupos, que segundo os
delegados, dão ordem de mortes e levam terror a diversos bairros da cidade.
O Núcleo de Homicídio e
Tráfico disse que nas ações e nas investigações teve o apoio da Polícia
Militar, através da 87ª CIPM e, principalmente do Conjunto Penal de Teixeira de
Freitas, sob o comando do Tenente Coronel Osiris Cardoso, que vem realizando um
mapeamento e banco de dados de todos os internos da Unidade./liberdadenews
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