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sábado, 20 de maio de 2017

8ª COORPIN elucida homicídio de Uagdon e identifica grande organização criminosa em Teixeira




Teixeira de Freitas: O Núcleo de Homicídio e Tráfico (N.H.T) da 8ª COORPIN, chegou a conclusão de mais um procedimento e com isso elucidou mais um homicídio, e identificou uma grande organização criminosa, que atua em Teixeira de Freitas. Durante os trabalhos da equipe do NHT, liderados pela delegada coordenadora, Valéria Chaves, e do seu delegado titular, Manoel Andreetta, o homicídio ocorrido no dia 10 de janeiro de 2017, que vitimou Uagdon de Oliveira Reis, vulgo "U", foi elucidado, tendo a disputa por pontos de tráfico de drogas e um relacionamento amoroso como motivação.


O crime aconteceu na Rua Aurelino J. de Oliveira, no Bairro Vila Vargas, por volta das 16h00, quando a vítima foi surpreendida por 02 indivíduos armados, que efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra a vítima, e fugiram. Os tiros acertaram a cabeça, e também a área pélvica da vítima, algo comum em crimes passionais. O delegado Manoel Andreetta esteve no local do crime acompanhado do investigador Sérgio Adriano, e deram início às investigações. Por fim, o Núcleo de Homicídio chegou aos autores do crime, quais sejam Ezequiel Alves de Alcântara, o vulgo “Patati” e Milton Vieira Filho, o “Miltinho”.


No dia do crime, a dupla criminosa estava a bordo uma motocicleta Honda/XRE 300, de cor preta, placa policial FSP 4815, licenciada em Guarulhos/SP e armados com 01 pistola "ponto 40" e 01 revólver 38. Segundo as investigações, o crime ocorreu por disputa de territórios entre grupos de traficantes rivais e por motivos passionais. Uagdon era envolvido com o grupo de traficantes liderados por Audimar Serafim, o “Fala Fina” e Roberto Ribeiro Santos, o “Beto Carroceiro”, que atuavam no Bairro Tancredo Neves, e migrou para o Bairro Redenção.

Ainda segundo a Polícia, por conta de um relacionamento amoroso, Uagdon começou a atuar no Bairro, e iniciou o comércio de drogas no território do grupo de traficantes rivais, que foram identificados como Farlei Ferreira, o “Coroa” e Eudo Ferreira Batista, o “Eudinho”, e tem como comparsas e gerentes diretos, Carlos Vinicius Sinfrônio dos Santos, o “Troia”; Milton Vieira Filho, o “Miltinho” (este tombou em confronto com a RONDESP) e Ezequiel Alves de Alcântara, o “Patati”. A namorada de Uagdon, já havia tido um relacionamento amoroso com Ezequiel [Patati], mas, ele não aceitava o fim da relação, e isso gerou uma discussão e troca de agressões físicas entre a vítima [Uagdon] e o “Patati”, dias antes do crime.


A briga aconteceu na localidade conhecida como Memel, e então proferiram ameaças mútuas de morte. O Ezequiel, que é o executor, pediu permissão aos líderes para matar Uagdon, e na companhia de “Miltinho”, que era quem comandava o tráfico no Bairro Redenção [após a morte de Alex Silva Rodrigues, o Lequinha] e foram executar o Uagdon. Uma das armas usadas para matar Uagdon foi apreendida no Auto de Resistência que vitimou “Miltinho”, sendo um revólver 38. Já a motocicleta Honda/XRE 300, usada no crime, foi apreendida em poder de Sisenande Cruz Almeida e Vinicius Laranjeiras da Cruz, que tombaram em confronto com a Polícia Civil no dia 20 de Abril.

Após finalizar os procedimentos e elucidarem o crime, foi representada pela prisão preventiva dos integrantes do grupo, sendo os mandados expedidos pela Justiça. Os laudos do Departamento de Polícia Técnica, bem como a micro comparação balística irá fundamentar ainda mais as provas que a Polícia Civil já possui. O caso está em posse da delegada Rina Andrade e dos delegados Bruno Ferrari e Ricardo Amaral, que são os responsáveis por formalizar as representações e elaborar o relatório final do caso. Com isso, a Polícia Civil através do N.H.T elucida mais um homicídio, e através das provas colhidas e diligências, chegam a dois grupos, que segundo os delegados, dão ordem de mortes e levam terror a diversos bairros da cidade.


O Núcleo de Homicídio e Tráfico disse que nas ações e nas investigações teve o apoio da Polícia Militar, através da 87ª CIPM e, principalmente do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, sob o comando do Tenente Coronel Osiris Cardoso, que vem realizando um mapeamento e banco de dados de todos os internos da Unidade./liberdadenews

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