O perigo mora no Rio
Embora as delações de Odebrecht, Andrade Gutierrez e OAS estejam sob sigilo, não são poucos os empresários que sabem que foram citados — muitos já embarcam voluntariamente a Curitiba para prestar contas a Sérgio Moro.
Só que muitas das revelações têm a ver com o setor elétrico, que fica na esfera do juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas. E os advogados dessas duas esferas são unânimes: Bretas, até agora, tem sido ainda mais rigoroso do que Moro.
O Eletrolão...
Veja só. O juiz carioca condenou o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, a 43 anos de prisão. Nenhuma sentença de Moro chegou a tanto. A de José Dirceu, por exemplo, foi de 23 anos.
Ou seja, para alguns enrolados, parodiando uma música de Chico Buarque, é melhor se ajeitar com Moro. “E dê graças a Deus”.
Fator Mariano Ferraz...
Aliás, essa turma de engravatados tem uma recomendação dos seus advogados para... não deixar o país, mesmo que seja para passear. É para evitar o que aconteceu com o socialite carioca Mariano Marcondes Ferraz, acusado de pagar propina a Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras. Quando ele se movimentou para ir para Londres, foi preso no aeroporto.
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