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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Morre Jorge Donati, prefeito de Conceição da Barra



Morre Jorge Donati, empresário e prefeito de Conceição da Barra-ES


O prefeito de Conceição da Barra, Jorge Donati, faleceu por volta das 13h desta quinta-feira (3), segundo a prefeitura. Ele estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo a prefeitura, Donati tinha insuficiência cardíaca e estava em fase final de exames para um transplante. Nos últimos dois dias, houve uma piora significativa no seu estado de saúde.

Falecido aos 57 anos, Jorge Donati deixa a esposa e um filho. O Governo do Espírito Santo decretou luto oficial de um dia pelo morte do prefeito de Conceição da Barra.

A vice-prefeita de Conceição da Barra, Amélia Marchiori (PMDB) decretou luto oficial de três dias. Ela assume a prefeitura oficialmente na segunda-feira (7).

O velório do prefeito Jorge Donati será no Memorial do Carmo, Capela 1, Cemitério do Caju, localizado na Rua Monsenhor Manoel Gomes, 287, Caju, Rio de Janeiro, a partir das 12h desta sexta-feira (4), onde o corpo será cremado às 16h.

Prefeito

Jorge estava a frente da Prefeitura de Conceição da Barra há sete anos e dez meses, tendo sido reeleito para o comando do município, com 66,45% dos votos válidos, nas eleições de 2012. Ele foi o primeiro prefeito a ser reeleito no município.

Crimes

De acordo com o Tribunal de Justiça, Jorge Donati respondia a dois processos criminais. Em um deles, o prefeito era acusado de ser o mandante da morte da esposa, a empresária Cláudia Soneghete Donati, em 2003, na época com 28 anos, e da empregada doméstica Mauricéia Rodrigues Donato, de 20.
    
Os dois executores do crime alegam ter sido contratados por Donati para matar Cláudia diante da promessa de que receberia joias e R$ 15 mil em dinheiro de Donati, como pagamento. Mauricéia acabou sendo assassinada como queima de arquivo por ter visto o morte da patroa, dentro da mansão do casal, na Ilha do Frade, na capital.

Também segundo a peça acusatória, Jorge não se conformava com a separação judicial proposta por Cláudia e nem com a partilha do patrimônio do casal.

Cláudia e a empregada doméstica do casal foram espancadas, assassinadas por asfixia e tiveram seus corpos parcialmente carbonizados. O caso ficou conhecido como "Crime da Ilha" por ter ocorrido na Ilha do Frade.

Donati também era acusado da morte de um sindicalista. De acordo com a denúncia, o crime foi executado por outras três pessoas. Uma delas disse, em depoimento à polícia, no dia 15 de junho de 2010, que foi contratado para matar o sindicalista a pedido do prefeito, e teria recebido R$ 7 mil para executar o crime.

O assassinato da testemunha ocorreu na tarde do dia 5 de abril de 2010. O homem estava fazendo compras em uma mercado no bairro Interlagos, em Linhares, quando uma pessoa armada entrou no local e disparou contra a vítima. O criminoso usou duas armas e atirou, pelo menos 12 vezes, mesmo após o homem cair no chão.

Segundo o TJ-ES, Donati teve a prisão preventiva decretada em 2012 porque estaria ameaçando testemunhas do caso.

Julgamentos

Jorge Donati começou a ser julgado pela morte do sindicalista pelas Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça (TJ-ES), no dia 17 de outubro. O desembargador condenou o acusado a 19 anos de prisão, com início em regime fechado. Mas o julgamento foi interrompido após pedido de vista da revisora da Ação Penal, a desembargadora substituta Heloísa Cariello.

De acordo com o TJ-ES, agora, com a morte do prefeito, a revisora encaminhou nesta quinta-feira (3) o processo para o relator, solicitando que os autos sejam baixado de pauta (retirados da pauta das Câmaras Criminais Reunidas) para que a defesa de Donatti possa juntar a certidão de óbito e o relator decidir pela extinção da punibilidade, conforme previsão do Código Penal, em caso de morte do acusado.

No outro processo, em que ele é acusado de ser mandante da morte da esposa e da empregada da família, o Tribunal de Justiça estava em fase de escolher os membros que iriam integrar o colegiado de julgamento.  Mas também terá o mesmo trâmite do primeiro caso./G1

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