Com a melhoria das condições
dos reservatórios do País devido às chuvas que vem ocorrendo desde o inicio de
2017, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou nesta sexta-feira
(27) que em fevereiro será mantida a bandeira tarifária verde (sem cobrança
extra dos consumidores).
Em nota, a Aneel informou que
“a condição hidrológica favorável”, que consta do PMO (Programa Mensal de
Operação) do ONS (Operador Nacional do Sistema), possibilitou o acionamento de
térmicas com custo operacional reduzido, chamadas de CVU (Custo Variável
Unitário), abaixo de R$ 211,28 por megawatt-hora (R$/MWh).
A cor da bandeira em vigor no
mês da cobrança é impressa na conta de luz e indica o custo da energia
elétrica, em função das condições de geração de eletricidade. Por exemplo,
quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é
preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia.
Investimento em energia solar
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De janeiro de 2015, quando o
sistema foi implementado, até fevereiro de 2016, a bandeira tarifária se
manteve vermelha, primeiramente com cobrança de R$ 4,50 a cada 100
quilowatts-hora (kWh) consumidos e, depois, com a bandeira vermelha patamar 1,
que significa acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 kWh.
Em março de 2016, a bandeira
passou para amarela, com custo extra de R$ 1,50 a cada 100 kWh. De abril a
outubro ficou verde, sem cobrança extra. Em novembro passado, a bandeira passou
para a cor amarela novamente e, em dezembro, passou para verde.
O sistema de bandeiras
tarifárias foi criado como forma de recompor os gastos extras com a utilização
de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a energia de
hidrelétricas.
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