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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Itamaraju: Prefeito quita salários deixados pela gestão anterior e diz que protesto de servidores foi “precipitado”



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A Prefeitura Municipal de Itamaraju concluiu nesta terça-feira (24) o pagamento dos salários dos servidores lotados na Secretaria de Saúde referente ao mês de dezembro do ano passado. O pagamento começou a ser feito no dia anterior, já que não havia dinheiro suficiente para suprir toda a folha, conforme informou o prefeito Marcelo Angênica (PSDB).

Advertiu o chefe do executivo que o atraso no pagamento “não é culpa da atual administração”, já que os salários deveriam ser quitados pela gestão anterior. ““O vencimento do mês de dezembro tinha que ser pago pela administração que se encerrou”, o que não foi feito, lamentou.  Afirmou Dr. Marcelo que o governo atual está passando por dificuldade financeira, em decorrência ao déficit deixado por seu antecessor. Segundo ele, além de salários atrasados e o não pagamento de taxas de energia elétrica e de água, a administração passada deixou de saldar débitos com o INSS.

“Não encontramos dinheiro em caixa, e isso está dificultando a quitação de débitos, como os salários dos servidores. Por isso, precisamos juntar recursos para efetuar o pagamento”, observou. De acordo com ele, em relação aos salários dos servidores municipais, a gestão anterior não fez nenhum planejamento voltado para pagar ao pessoal. “Não encontramos nenhuma planilha referente aos salários dos servidores”, sustentou Angênica, completando que “isso só foi feito agora pela gente”.
 
Precipitado

Marcelo Angênica anunciou que o pagamento dos salários atrasados dos demais servidores será feito até o início de março, quando a crise financeira no setor público terá sido amenizada. Essa medida, segundo o prefeito, foi informada ao sindicato representante dos servidores públicos municipais durante audiência na segunda-feira (23), após manifestação realizada pela categoria em protesto contra o atraso dos seus vencimentos referentes a dezembro de 2016.


O chefe do Poder Executivo disse que o manifesto “foi um ato precipitado”, uma vez que os servidores já estavam cientes sobre a promessa feita ao sindicato.  “Foi uma decisão precipitada, porque eu dei minha palavra de que até o mês de março colocaria todos os salários em ordem”, afirmou./radar830    

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