O Vice-Presidente do
Flamengo, Flávio Godinho, foi preso na manhã desta quinta-feira após agentes da
Polícia Federal e do Ministério público cumprirem mandado de prisão contra o
dirigente do clube carioca. A ação faz parte de uma nova parte da operação Lava
Jato, a "Eficiência".
Braço direito de Eike
Batista, que também é um dos alvos da operação, mas não foi encontrado no Rio
de Janeiro na manhã desta quinta-feira, Godinho foi acusado de lavagem de
dinheiro das propinas que eram recolhidas das empreiteiras que faziam obras
públicas no Estado. Outros oito mandados de prisão e quatro conduções
coercitivas estão com a Polícia Federal e o Ministério Público.
Em setembro do ano passado,
Godinho já tinha sido conduzido coercitivamente para a sede da Polícia Federal,
no Rio de Janeiro. Também com envolvimento na operação Lava Jato.
Godinho participou
diretamente nas negociações dos reforços desse ano, e estava envolvido em uma
possível transação de Berrío, que não deve ser afetada, pois Rodrigo Caetano
está comandando a situação. No final da manhã, o Flamengo divulgou uma nota
sobre o caso (veja abaixo) e revelou que o Departamento de Futebol segue com
seu planejamento inalterado, mesmo com a prisão do dirigente. O presidente
Eduardo Bandeira de Mello passa a acumular a vice-presidência da pasta.
Confira a nota emitida pelo Flamengo
"O Clube de Regatas do
Flamengo tomou conhecimento na manhã desta quinta-feira da prisão de Flávio
Godinho. Sobre o fato, de cunho pessoal, esclarecemos que:
- O Flamengo possui
administração executiva profissional em todas as suas diretorias. Sendo assim,
o Departamento de Futebol, comandado por Rodrigo Caetano, segue com seu planejamento
e atividades inalterados. O presidente Eduardo Bandeira de Mello passa a
acumular a vice-presidência da pasta.
- Por prezar pela
transparência em sua gestão e incentivar que este valor seja aplicado em todas
as esferas da sociedade, o Flamengo espera que todos os fatos sejam apurados e
esclarecidos".
Confira uma parte da nota emitida pelo
MPF
"A pedido do MPF, também
foram ordenadas as prisões do empresário Eike Batista e do advogado Flávio
Godinho, investigados por corrupção ativa com o uso de contrato fictício, e
quatro membros da organização: Álvaro Novis, Sérgio de Castro Oliveira, Thiago
Aragão (Ancelmo Advogados) e Francisco Assis Neto.
As conduções coercitivas se
destinam à tomada dos depoimentos de Susana Neves e Maurício Cabral – ex-mulher
e irmão de Cabral –, de Eduardo Plass (TAG Bank e gestora de recursos Opus) e
de Luiz Arthur Andrade Correia, preso na 34ª fase da Op. Lava Jato, em
setembro. As apreensões ocorrem em endereços residenciais ou comerciais de
Susana Neves, Maurício Cabral e dos seis presos sem mandado anterior"
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