O município de Mucuri é um
dos primeiros municípios baianos a ser contemplado com a primeira parcela dos
recursos do FUNDEB – Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica e
Valorização dos Profissionais. A maioria dos municípios brasileiros está
ajuizando na justiça ação contra o governo para receber corrigido os repasses
que o governo deixou de depositar entre 1998 e 2007 nas contas dos municípios.
Um dos prefeitos precursores
da gestão anterior em busca desses direitos foi o ex-prefeito de Mucuri, Paulo
Alexandre Mattos Griffo, o “Paulinho de Tixa” (PSL) que conseguiu colocar o
município de Mucuri entre os primeiros da lista brasileira. Paulinho que é
advogado e hoje já não é mais prefeito, continua ajudando os atuais gestores a
buscar estes recursos por meio do escritório de advocacia em que é integrante.
Em 25 de fevereiro de 2015, o
Tribunal Regional Federal da 1ª Região transitou e julgou o processo de Mucuri
e em 25 de junho de 2015, manteve a decisão e em 1º de dezembro de 2016,
finalmente o valor de R$ 32.707.729,86 sob o valor total de R$ 74.042.887,34
que Mucuri tem direito a receber, foi depositado na conta jurídica do Banco do
Brasil nº 4000101241964.
Durante todo mês de dezembro
de 2016, o ex-prefeito Paulinho ainda tentou transferir o dinheiro para a conta
da Prefeitura Municipal de Mucuri. Apesar do esforço do então prefeito para
liberar o dinheiro em favor do município, houve um entendimento do TRF que não
era prudente liberar o dinheiro para gestão anterior em vista que só restavam
30 dias para terminar o mandato e autorizou o deposito somente para este atual
governo.
Dos R$ 74.042.887,34 que o
município de Mucuri tem direito a receber, o valor de R$ 32.707.729,86 já está
na conta e o atual prefeito de Mucuri, o médico Carlos Simões (PDT) agora
trabalha para transferir o dinheiro da conta jurídica para a conta da Prefeitura
Municipal ainda neste mês de fevereiro. O dinheiro pode ser gasto da maneira
que o prefeito preferir, mas o Ministério Público Federal ainda busca na
justiça uma decisão que obrigue os municípios brasileiros a limitar os gastos
por percentualidade, devendo priorizar os setores da educação, cultura e saúde
pública.
Além de Mucuri os próximos
municípios do extremo sul da Bahia a serem contemplados ainda em 2017 pela
ordem serão:
Jucuruçu com R$
44.053.298,04.
Itabela com R$ 90.593.618,97.
Itapebi com R$ 26.819.238,84.
E em 2018 serão pela ordem:
Alcobaça com R$
98.184.545,66.
Itanhém com R$ 61.304.532,10.
Caravelas com R$
51.392.129,52.
Prado com R$ 76.027.398,29.
Teixeira de Freitas com R$
236.494.614,01.
Santa Cruz de Cabrália com R$
59.531.224,19.
Guaratinga com R$
80.900.888,07.
Itagimirim com R$
30.559.700,84.
Medeiros Neto com R$
57.996.066,95.
Vereda com R$ 20.578.094,73.
Ibirapuã com R$
18.730.617,07.
Itamaraju com R$
161.981.288,80.
Lajedão com R$ 9.056.520,00.
Nova Viçosa com R$
93.588.955,21.
Eunápolis com R$
200.574.382,46.
Porto Seguro com R$
245.210.749,87.
Belmonte com R$
53.960.318,99.
(Por Athylla Borborema).
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