O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro cresceu em junho pelo sexto mês consecutivo e bateu novo recorde. O valor total das dívidas correspondia, naquele mês, a 44,82% da renda do trabalhador nos últimos 12 meses, segundo dados do Banco Central, ante o recorde anterior de 44,52% em maio.
No final do ano passado, estava em 43,41%. Em junho de 2012, em 43,18%. Se forem descontados os débitos imobiliários, o valor ficou em 30,41% da renda em junho, ante 30,45% em maio.
Nesse caso, o recorde continua sendo os 31,49% de agosto de 2012. O BC também divulgou dados sobre o comprometimento de renda dos brasileiros, que considera números mensais para renda e para as prestações pagas aos bancos. As prestações correspondiam a 21,52% da renda mensal dos trabalhadores em junho, ante 21,5% em maio.
Houve, no entanto, queda em relação a junho de 2012, quando o comprometimento estava no valor recorde de 22,96%.
O aumento do endividamento das famílias, ao lado da desaceleração do emprego, é apontado por analistas como um dos fatores que contribuem para um resultado mais fraco das vendas do comércio este ano e desaceleração do PIB.
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