O governador Jaques Wagner criticou as empresas baianas que não participaram do início do processo de licitação do metrô de Salvador. Em entrevista ao Correio, o chefe do Executivo estadual disse estar decepcionado e acusou as companhias Odebrecht e OAS de não terem “compromisso” com a Bahia.
Dos quatro grupos que demonstraram inicialmente interesse em participar da concorrência, somente um se apresentou na fase de habilitação: o grupo CCR. Entre os desistentes, está o consórcio Odebrecht/Invepar (formado por OAS e fundos de pensão).
“A OAS/Odebrecht disse que era impossível, que os preços eram ridículos e, felizmente, tivemos uma [interessada]. Óbvio que era bom que tivesse mais, mas aí tem que perguntar às outras empresas por que é que não entraram”, disse o governador. “São quatro grupos acompanhando, um fortemente, que foi inclusive quem fez a PMI, que era a OAS.
Confesso minha profunda decepção com as empresas baianas, que eu acho que foram irresponsáveis com o estado. Vinham estudando essa matéria há quase dois anos, deveriam ter compromisso com a Bahia, pelo menos vivem dizendo que têm e, na verdade, não demonstraram nenhum compromisso”, completou o petista.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, “comemorou” a proposta do grupo CCR e falou sobre a desistência de outros consórcios, porém sem revelar nenhum deles. O envelope com a proposta econômica da CPC será aberto nesta quarta-feira (21), às 14h30, na sede da Bolsa de Valores de São Paulo.
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