Flávio Pereira da Costa, o Carioca (foto) foi assassinado com um tiro de chumbeira no Italaje, em Itamaraju |
Nesta segunda-feira (7) um fato no mínimo inusitado aconteceu na Delegacia da Polícia Civil de Itamaraju (DEPOL), quando Edenilson Rosário Ramos, vulgo Teval, compareceu à unidade para tentar justificar uma violência praticada por ele contra a sua própria companheira, Micilane Santos Silva, de 26 anos, alvejada a golpes de faca do tipo peixeira, após um desentendimento dos dois no interior de um bar localizado no distrito de Guarani, município do Prado.
O indivíduo teria procurado a polícia com medo de ser preso, mas quando tentava justificar a violência praticada contra sua própria esposa, o investigador José Trindade começou a indagar sobre seu suposto envolvimento em outros crimes ocorridos em Itamaraju, inclusive sua semelhança com o suposto assassino de Flávio Pereira da Costa, vulgo Carioca, crime ocorrido por volta das 22h de domingo, dia 24 de março deste ano de 2013. Inicialmente Teval tentou negar, mas pouco tempo depois acabou admitindo que tinha matado Carioca, um desafeto antigo seu, pelo fato de o mesmo ter comentado que iria assassiná-lo a golpes de punhal.
Com a confissão o policial civil José Trindade levou Edenilson Rosário Ramos, vulgo Teval, até a sala do delegado Gean Nascimento, titular de Itamaraju, a quem o homicida relatou com detalhes como praticou o crime. Flávio Pereira da Costa, vulgo Carioca, foi morto com um tiro de espingarda do tipo chumbeira quando chegava em sua residência, localizada no bairro Ilalaje, região leste de Itamaraju.
O problema é que mesmo diante da confissão do homicídio tentado contra a esposa Micilane e o homicídio consumado que vitimou Carioca, Edenilson Rosário Ramos, vulgo Teval, deixou a Delegacia da Polícia Civil de Itamaraju (DEPOL) pela porta da frente, já que não existia o flagrante, tampouco mandados de prisão em seu desfavor. Como a briga de casal seguida de esfaqueamento aconteceu em Guarani, o caso será repassado às mãos da delegada Rosângela Santos, titular do Prado.
A partir de agora, além de ouvir testemunhas para finalizar o inquérito do homicídio de Carioca, o delegado Gean Nascimento deve pedir a prisão preventiva de Teval à Justiça, isso se ele não fugir antes.
(Por TN)
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