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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Prejudiciais à saúde, mas fáceis de adquirir, óculos piratas representam 41% das vendas, diz pesquisa

Prejudiciais à saúde, mas fáceis de adquirir, óculos piratas representam 41% das vendas, diz pesquisa
A venda de óculos falsos representou 41% do total comercializado do produto no país em 2012, informou o levantamento do Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). De acordo com a entidade, em 2010, a parcela tinha chegado a 36%. Mesmo capazes de melhorar a visão momentaneamente, os óculos piratas – de grau e de sol – representam risco para a saúde ocular, tanto por atrasar diagnóstico de doenças importantes quanto por prejuízos diretos aos olhos, segundo especialistas. 

Para o oftalmologista Milton Ruiz Alves, presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), o principal problema de aderir aos óculos de grau adquiridos em camelôs ou lojas de comércio informal é que a pessoa deixa de ir ao oftalmologista e de fazer o diagnóstico de doenças. “Uma pessoa com 40 anos de idade, que começa a ter dificuldade de leitura e que compra um par de óculos no camelô para melhorar a visão de perto, deixa de fazer o exame de fundo de olho, capaz de diagnosticar um glaucoma”, relata. 

De acordo com o Instituto Meirelles de Proteção à Propriedade Intelectual (Imeppi), com base em informações da Receita Federal, o mercado ilegal cresce a cada ano. Entre 2006 e 2012, 70 milhões de unidades de óculos falsificados foram apreendidos no Brasil. Para alertar a população sobre os riscos do uso dos óculos piratas, a Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), em conjunto com o CBO e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), realiza uma campanha chamada “Olho Vivo”, que trará anúncios em revistas e na internet. Informações do G1. 

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