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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Delegado –chefe da PF alerta para clima de desordem e desobediência civil em Porto Seguro

Foto:
O delegado da Polícia Federal  alerta nossas autoridades sobre a necessidade de se conter o transporte clandestino sob pena da situação se agravar ainda mais.

Preocupado com os rumos que alguns movimentos vêm tomando em Porto Seguro, em postagem feita na página deste escriba nesta última terça-feira, ao referir-se ao novo caos estabelecido na cidade na última segunda-feira, quando motoristas do transporte clandestino resolveram fechar as entradas e saídas  da cidade para pressionar a Justiça a libertar colegas presos pelo exercício ilegal da atividade, o delegado-chefe da Polícia Federal de Porto Seguro, Eriosvaldo Renovato Dias,  alerta sobre o clima de desordem e desobediência civil que vem se instalando no município, cobrando, ainda, maior empenho das nossas autoridades  no sentido de impedir este tipo de manifestação abusiva e ilegal.

Segundo o delegado, “Lutar em busca da preservação de direitos legítimos é uma coisa,  agora se valer da impunidade para fazer valer interesses escusos, ilegítimos e censuráveis é abominável. Nada contra o trabalho, mas o trabalho com amparo legal. Há algum tempo venho alertando às autoridades com poderes para resolver o problema que o transporte clandestino em Porto Seguro estava ganhando proporção assustadora. Estamos vivenciando o início de algo que pode ficar pior.”, destacou Renovato.

Ação enérgica por parte da Justiça já !!!!

Diante do que tem ocorrido em Porto Seguro, ao menos penso eu, faz-se necessária uma ação enérgica e urgente do MP, através de uma ação civil pública, solicitando ao Judiciário que proíba, sob pena de prisão em flagrante  e de processo judicial, os dirigentes das entidades e associações que porventura ousem novamente ao menos tentar obstruir o tráfego de veículos em Porto Seguro, o que transforma a cidade num verdadeiro caos, com prejuízos irreparáveis a todos.

Mas eu falo em prisão mesmo dos dirigentes, sem dó nem piedade de ninguém, sejam eles índios, professores, taxistas, motoristas clandestinos, estudantes e quem mais for necessário, de forma indistinta.

Interesse público se sobrepõe ao privado

Afinal, antes do direito à manifestação de classes, existe o princípio fundamental e  constitucional do direito de ir e vir do cidadão, que é de interesse público e que se sobrepõe a todos os demais direitos. O que não se pode mais admitir é este tipo de ação.

Uma hora são os taxistas querendo o cumprimento da lei. Outra hora são os clandestinos querendo o descumprimento da lei. E quem acaba pagando o pato, como sempre, é a população e que nada tem a ver com a guerra de interesses entre as classes.

Dizer que os motoristas clandestinos também têm família e filhos para sustentar é esquecer que, em em número bem maior, os taxistas também têm, assim como os mototaxistas e os motoristas e cobradores dos ônibus urbanos.

Ademais, querem protestar que protestem em frente ao gabinete da prefeita, na porta do Forum,  do Ministério Público ou Cãmara de Vereadores, agora travar uma cidade toda é caso de cadeia. repito: sem dó nem piedade dos responsáveis pela verdadeira selvageria estabelecida contra a população. 

Culpa da prefeita?

Garanto que, para piorar, na segunda-feira a rádio palanque deverá querer culpar a prefeita Cláudia Oliveira pelo fato, manobrando e incitando, mais uma vez, a população contra a atual administração, fato que vem acontecendo rotineiramente nos últimos 10 anos e que tem criado um clima pesado na atmosfera física e espiritual de Porto Seguro. Haja desserviço à uma cidade!

Dizer que a prefeita prometeu apoiar, de forma exclusiva,  o transporte  clandestino é no mínimo mais uma grande inverdade. Todos os candidatos, indistintamente, se reuniram com a classe e acenaram com a possibilidade de legalizar a atividade - o que faz parte de qualquer processo eleitoral -  hoje considerada ilegal e proibida pela Justiça, sob pena de multa e prisão aos infratores.

O resto é conversa piada, futricas inconseqüentes  e mágoas decorrentes da eleição perdida. Nada mais do que isso./Miro

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