Com a contribuição do papa, a conta cai para R$ 31,5 milhões. Segundo o comitê organizador, na época do evento, o total de peregrinos inscritos oficialmente na JMJ chegou a 427 mil. Cada um deles pagou entre R$ 100 e R$ 600 por pacotes, o chamado kit peregrino, que poderia incluir transporte, alimentação e hospedagem. A Igreja havia informado que os custos da JMJ seriam pagos, principalmente, com o valor arrecadado com as inscrições oficiais.
A JMJ consumiu pelo menos R$ 109 milhões em recursos públicos. Os gastos do Comitê Organizador passou pela auditoria da Ernest & Young, que confirmou em agosto o deficit de R$ 91,3 milhões. "Há um esforço local para saldar os compromissos financeiros. Os contratos ainda em aberto estão sendo renegociados e os valores pendentes devem ser quitados na medida em que os recursos estiverem disponíveis", informou a assessoria da JMJ em nota nesta sexta-feira (3).
A organização da JMJ informou ainda que consolidou parcerias que resultaram no lançamento de quatro produtos (três DVDs e um CD), cujas vendas serão fonte de recursos para cobrir o deficit da jornada. O comitê organizador negou ainda que a JMJ tenha consumido recursos públicos, afirmando que "a participação da administração pública se deu para assegurar o funcionamento dos serviços públicos durante o evento".
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