Para presidente do CuiabáPrev, Bolanger de Almeida, Previdência é problema seriíssimo na Capital
O impacto existe, segundo o presidente do CuiabáPrev, devido ao fato de que a maior parte do pagamento das aposentarias é retirado diretamente do Tesouro Municipal.
“Cuiabá tem dois fundos. O primeiro é o Fundo Previdenciário, em que há recursos aplicados e está tranquilo, ou seja, não há problema algum com relação a repasses”, disse.
“O segundo é o Fundo Financeiro, pago exclusivamente com recursos do Município e que a cada ano que passa cresce mais. Neste caso, é necessário tomar uma providência para eliminar ou reduzir a dependência”, completou.
De acordo com o presidente, caso continue retirando recursos que poderiam ser destinados a outras áreas, nos próximos 10 anos o valor mensal destinado à Previdência poderá chegar a R$ 186 milhões.
“É um problema seríssimo para Prefeitura de Cuiabá e é preciso arrumar uma fórmula de equacionar isso. Nós temos que achar fórmulas para resolver o quanto antes”, afirmou.
Para minimizar o impacto, Almeida afirmou que o Governo Federal tem dado sugestões aos estados e municípios, que precisarão se adequar.
“O Ministério da Previdência encaminhou algumas posições. Primeiro, seria mexer nas aposentadorias especiais, no caso de Cuiabá basicamente não temos. Segundo, que o Governo Federal crie uma loteria. Neste caso, o projeto já existe, precisa ser aprovado. Outra proposta é que 20% do DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres), venha para cobrir o déficit”, disse.
Apesar da urgência para que uma medida seja tomada, o presidente do CuiabáPrev não informou quando o instituto deve iniciar estudos de qual formato adotará. /MidiaNews
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