Já se passaram mais de cinco meses e até o momento a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Salvador ainda não mostrou uma posição com relação à Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), após o pedido liminar de bloqueio de salário e indisponibilidade de bens no valor mínimo de R$ 1,3 Henrique Carballal.
Já se passaram mais de cinco meses e até o momento a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Salvador ainda não mostrou uma posição com relação à Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), após o pedido liminar de bloqueio de salário e indisponibilidade de bens no valor mínimo de R$ 1,3 milhão, contra o vereador Henrique Carballal (PT).
A ação é com base em documentos que indicam a contratação de funcionários fantasmas residentes em Brasília e a apropriação indevida de parte dos salários dos assessores parlamentares, entre 2009 e 2010. Para a promotora Rita Tourinho a investigação do MP-BA foi criteriosa, conclusiva e com provas consistentes. “Mais de dez pessoas foram ouvidas e as duas irregularidades ficaram claramente identificadas: funcionários fantasmas e apropriação de parte dos salários dos assessores”, assegurou.
O vereador desdenha das investigações e quando ouvido pelas promotoras de Justiça do Grupo de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MP (Gaeco), justificou que o funcionário fantasma “exercia uma atividade intelectual em Brasília e não precisaria ficar no gabinete” disse. Muitos associam o suposto ganho à compra de uma verdadeira mansão no Condomínio Estrela do Mar, mais um dos luxuosos empreendimentos de Alphaville I. O próprio vereador explicou que a compra da mansão, que custaria cerca de R$ 6 milhões, foi feita com rendimentos paralelos a Câmara./Por Luis Victa Filho
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