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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Itamaraju: Jovem encontrado morto em cela foi vítima de homicídio

Como nossa equipe não teve acesso ao interior da prisão, imagem foi feita do circuito interno da DEPOL

No início da tarde desta segunda-feira (4), após serem avisados pelos próprios presos, agentes do setor de custódia da Delegacia da Polícia Civil de Itamaraju (DEPOL) fizeram uma revista nas celas, sendo encontrado em uma delas o corpo de um detento, dependurado pelo pescoço. Inicialmente a suspeita era de suicídio.

A equipe do Teixeira News, mesmo insistindo, não teve acesso ao local exato onde o detento foi encontrado morto, mas mesmo assim, além de fotografar o lugar através do circuito interno de vídeo, começou a apurar a suspeita não de suicídio e sim homicídio.

Por volta das 15h foi divulgada a identidade da vítima, Alexandro dos Santos Carneiro, de 22 anos, que havia sido preso em 6 junho de 2013, por policiais militares do Pelotão de Emprego Operacional Tático (PEOT), acusado de tráfico de drogas. Na época Alessandro foi flagrado em posse de 27 pedras de crack, além de duas armas artesanais, nas proximidades de onde morava, no bairro Itatiaia, região leste de Itamaraju.

Desde então ele permanecia preso na cela 4 do pavilhão A da Delegacia da Polícia Civil (DEPOL), no entanto o corpo foi localizado com um lençol amarrado no pescoço e outra extremidade presa na grade da cela 5. Somente essa descoberta já caracterizava que algo estava errado na hipótese de suicídio.
Pelo porte físico do jovem morto, acredita-se que pelo menos outros três presos tenham cometido o crime

E por volta das 19h30 desta segunda-feira (4), após a realização da necropsia, procedimento a cargo do perito médico Ademir Alves Pereira, do DPT de Itamaraju, veio a confirmação. Alexandro dos Santos Carneiro, de 22 anos, não se matou e sim, foi assassinado por esganadura, quando uma ou mais pessoas pressionam o pescoço da vítima até a mesma parar de respirar. 

O delegado Gean Nascimento terá a partir de agora que abrir uma investigação para tentar identificar quem praticou o crime. Pelo porte físico da vítima acredita-se que tenham sido pelo menos três detentos./TN

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