“Participei de diversos governos e posso atestar que nenhum fez tantas estradas quanto o do governador Jaques Wagner. O problema é que faltam recursos para manutenção. Não existe verba destinada a manutenção. Falta ainda consciência por parte dos transportadores que colocam cargas acima da capacidade das rodovias”.
Solícito como costuma ser, Otto revelou que existem pesquisas qualitativas a respeito das áreas de atuação e que a população aponta a melhoria substancial nas rodovias federais e estaduais. “Nós implantamos um programa arrojado de levar asfalto a sedes e distritos municipais lógicos e também a alguns próximos à Salvador, na antessala da capital”.
De memória privilegiada, o vice-governador citou os municípios por região que receberam novo asfaltamento rodoviário. De início comentou a recuperação da BA 001, de Itaparica a Santo Antônio. A estrada do Feijão que foi totalmente recuperada entre Feira de Santana e Xique-Xique. Itanagra a Santa Maria da Vitória.
Na região oeste mencionou os acessos a Baianópolis, Cotegipe, Wanderley, Brejolândia, Catolândia, Serra do Ramalho, Sítio do Mato. Saindo para a região de Guanambi, Sebastião Laranjeiras, Palmas do Monte Alto, Iuiú, Jacaraci, Mortugaba, Rio do Antônio (em obras), Guajeru, Malhada de Pedras, Presidente Jânio Quadros, Ribeirão do Largo.
“Recuperamos a BA 161 de Carinhanha a Bom Jesus da Lapa. No Nordeste do estado fizemos Barrocas – Serrinha. Piritiba, Nova Soure, Cícero Dantas, Fátima, Paripiranga, Santa Brígida, Paulo Afonso na fronteira com Sergipe, Glória, Rodelas”. O secretário traçou as linhas sobre as outras regiões.
Após listar as intervenções fez questão de voltar ao tema. “Me surpreende mesmo esta pesquisa. Até a oposição reconhece o trabalho feita nas rodovias. Estamos levando asfalto para cidades da fronteira. Participei de governos desde a época de ACM e nós fizemos muitas coisas, mas nenhum governo, nem o meu, fez o que estamos fazendo agora”.
Para o Otto Alencar, os problemas podem estar relacionados às estradas vicinais. “Mas o grande dano à infraestrutura está na manutenção das vias. Volto a dizer que não há verba para manter o estado de conservação das rodovias. Os governos estaduais estão com a corda no pescoço e é preciso uma repactuação fiscal”.
Ainda assim, Otto pretende entregar até o final do mandato, em dezembro de 2014, 8.5 mil quilômetros de estradas recuperadas, construídas e ampliadas./ Luiz Fernando Lima
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