Aparecer

Aparecer

“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

SÍTIO RIVERSIDE RANCH, UM SONHO REALIZADO COM MUITO SACRIFÍCIO E LUTA, A HISTÓRIA DE OZILENE HERLAN

Siga-nos no instagram

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Espírito Santo vai abrir processo de demissão de 161 PMs grevistas


Manifestação de mulheres de PMs no Espírito Santo

Os policiais militares que deixaram de trabalhar nos últimos dias no Espírito Santo começarão a ser punidos pela corporação. A Polícia Militar do Espírito Santo afirmou que vai publicar nesta terça-feira (14), no Diário Oficial do Estado, a instauração dos primeiros Inquéritos Policiais Militares (IPMs) e dos procedimentos de demissão de 161 militares que aderiram ao aquartelamento iniciado no dia 3, quando mulheres de policiais bloquearam a frente de batalhões.

Segundo a Polícia Militar, serão instaurados Procedimentos Administrativos Disciplinares Rito Ordinário (formalidade que pode levar à demissão policiais quem têm menos de 10 anos de serviço) ou Conselhos de Disciplina (procedimentos similar para os que têm mais de 10 anos) de 161 PMs. Os procedimentos demissionários têm prazo inicial de 30 dias para serem concluídos.

Ainda conforme a PM, serão publicados os IPMs referentes a dois tenentes-coronéis, um major e um capitão da reserva remunerada. Essas publicações são os primeiros IPMs instaurados de 703 policiais militares investigados desde então. Durante as conversas para a liberação da frente dos batalhões, as mulheres e mães de policiais colocaram como exigência a não punição dos PMs que não trabalharam.

Sem acordo


Nesta segunda-feira (13), depois de nova rodada de negociações, o governo do Espírito Santo não aceitou a proposta apresentada pelas mulheres e associações da categoria e, com isso, a paralisação da PM deverá chegar nesta terça ao 11° dia. Na nova tentativa de acordo, as mulheres abriam mão do reajuste imediato de 43% para os policiais, mas exigiam a incorporação de benefícios e anistia total de todos os envolvidos na paralisação da PM.

Em nota, o executivo estadual afirma que "muito embora as entidades reconheçam que o cenário econômico nacional e as condições limitadas do governo estadual inviabilizam a concessão do reajuste solicitado, há o pedido de uma pauta que impacta, de forma expressiva, o orçamento e as finanças do Espírito Santo".


No novo acordo, nenhum porcentual de reajuste era mencionado, mas a categoria pedia a concessão de auxílio fardamento de R$ 533,50 em duas parcelas anuais, a incorporação imediata aos vencimentos de escalas extras, cronograma para promoções, o pagamento de auxílio-alimentação e o realinhamento da tabela de subsídios. 

O documento também pedia anistia total aos policiais militares e mulheres envolvidas no movimento. O governo capixaba descartou a hipótese./r7

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Rua principal de Jucuruçu - Bahia, 3 de março de 2024.

Jucuruçu - Bahia. Pedaço bom do Brasil.