A cidade de Feira de Santana
recebeu, nesta quinta-feira (16), a primeira reunião regional do Pacto Pela
Vida (PPV), programa do Governo do Estado que prevê ações integradas para a
redução dos índices de violência, além de iniciativas de prevenção social para
a população vulnerável. O encontro, liderado pelo governador Rui Costa, foi
realizado no 1º Batalhão de Ensino, Instrução e Capacitação (BEIC) da Polícia
Militar, e teve a participação de autoridades do Judiciário, do Legislativo e
da Segurança Pública do Estado.
“Viemos aqui para conversar e
acompanhar os detalhes da segurança. É um jeito diferente de fazer o Pacto Pela
Vida. Vamos percorrer o estado da Bahia, depois seguiremos para Vitória da
Conquista, Itabuna, e Eunápolis, como se estivéssemos em uma caravana. É a
caravana da paz, onde a finalidade é aproximar os presidentes de instituições
envolvidas com quem está trabalhando na outra ponta, para garantir melhores
resultados”, destacou o governador.
De acordo com o coordenador
do Pacto pela Vida, César Lisboa, o objetivo das reuniões itinerantes é
garantir maior presença dos poderes envolvidos no sistema criminal. “Com este
formato, podemos conversar ainda mais de perto com as regionais, com a presença
do Tribunal e do Ministério da Justiça, Defensoria Pública e do Poder Executivo
e Legislativo”, afirmou.
A iniciativa do governador de
levar as reuniões para o interior foi aprovada pelo defensor público geral da
Bahia, Clériston Cavalcante. “Podermos debater os objetivos e metas do Pacto
Pela Vida também no interior é um avanço para todo o sistema da segurança
pública. Juntos, também em outras cidades, fora da capital, buscaremos novas
soluções para continuarmos diminuindo os índices de violência”.
Índice
O envolvimento da família na
luta contra a violência foi mais uma vez citado pelo governador Rui Costa como
fundamental para a melhoria dos resultados. “Entendo que nós, como sociedade,
também precisamos fazer a nossa parte. Fortalecer os laços de família contribui
significativamente para melhorarmos a segurança em nosso estado. A maioria dos
homicídios envolve os jovens. Por isso, acredito que a família é insubstituível
nesse processo, para que a gente não continue vendo crianças e adolescentes
sendo capturados pelo mundo do crime”./SECOM/BA
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