O PTN discutirá na próxima segunda-feira (13) a saída de João Carlos Bacelar do posto de secretário da Educação de Salvador. Vereadores da sigla estiveram reunidos na última segunda (6) com o ex-presidente da legenda na Bahia, quando o pressionaram a deixar o cargo que ocupa na administração municipal desde a gestão de João Henrique.
Líder do "fogo amigo" contra Bacelar, o vereador Carlos Muniz escancarou a intenção do grupo, formado ainda, de acordo com o comandante, por Kiki Bispo, Geraldo Júnior e Alan Castro. Os outros dois representantes do PTN no Legislativo soteropolitano, Tiago Correia e Toinho Carolino, adotam uma postura mais cautelosa em relação ao assunto. “João Carlos não tem autonomia na secretaria. O chefe do Executivo é quem manda. Em todas as secretarias”, reclamou Muniz.
Comandante do grupo autoclassificado como independente na Câmara, ele procurou esconder a real motivação dos insatisfeitos do PTN com o prefeito ACM Neto (DEM), ao contrário do que fez anteriormente Geraldo Júnior, que protestou a respeito de demandas de vereadores não atendidas pelo Executivo, como a construção e reforma de campos e quadras.
“Ou ele renuncia ou expulsa os vereadores do partido”, ameaçou Muniz. Kiki Bispo, por sua vez, deixou claro o objetivo da ala rebelde. “O PTN participou da eleição de ACM Neto. A gente quer ser partícipe na mesma proporção. Se for possível, com ampliação no governo”, resumiu.
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