Em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, na Rede Tudo FM, nesta quarta-feira (8), o governador Jaques Wagner (PT) prometeu conversar com o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Mário Simões Hirs, sobre a retirada dos postos de combustíveis da Avenida Paralela. A Petrobras e os proprietários entraram na Justiça para tentar manter os estabelecimentos em funcionamento.
No local será implantada a Linha 2 do Metrô, que ligará Lauro de Freitas à Avenida Bonocô, e também será instalado o canteiro de obras para construção do Complexo Viário do Imbuí. O governador afirmou não entender porque houve a liberação do alvará de funcionamento após o vencimento da concessão de uso dos espaços, em setembro do ano passado, e afirmou ainda ser uma “intransigência” da Petrobras tentar manter o local depois de ter ganhado muito dinheiro em terreno público. "A Petrobras é uma empresa amiga.
É uma empresa poderosa, mas não é maior que o Estado, não é maior do que o interesse público", avaliou. O líder baiano afirmou ainda que a localização dos postos é incoerente com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), já que a entrada e a saída ficam na pista de velocidade da via. Outro empecilho, que deverá também sair do canteiro central da Paralela, é o monumento ao ex-deputado Luís Eduardo Magalhães, falecido em 2003.
A família já foi avisada. De acordo com os donos dos postos, contatados pelo Bahia Notícias, não há nenhum desinteresse em contribuir com a mobilidade urbana da capital baiana e com o desenvolvimento da cidade. “Mais uma declaração equilibrada do governador. Ele revela preocupação em agir, sem violar o direito ou afrontar alguém, como exemplificou com o caso do monumento em homenagem ao deputado Luis Eduardo Magalhães.
Traço do perfil de um democrata e de negociador respeitoso”, afirmou José Augusto Costa, proprietário do Posto 1. Mas, segundo Costa, a administração estadual tem apresentar primeiro um planejamento para que os erros do passado não se repitam.
“Em decisão recente, o TCU [Tribunal de Contas da União] determinou a suspensão das obras da Linha 1 do Metrô de Salvador, que se arrastam inconclusas há 12 anos, indicando que a falta de planejamento na execução das obras teria causado um rombo de aproximadamente R$ 200 milhões ao orçamento
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