Sem trabalhar há quase três meses aos finais de semana e nas festas populares, os fiscais da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), por meio de nota, informaram “já não aguentar mais a falta de compromisso da administração municipal”. Segundo os servidores, a secretaria, diferentemente da Transalvador, Guarda Municipal e Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop), não foi incluída no decreto que estabelece o pagamento das operações especiais.
“Durante a inauguração da Arena Fonte Nova, a atual gestão prometeu que os funcionários da Semop estariam incluídos nas operações especiais. Eles já trabalharam na Copa das Confederações e no 2 de Julho sem receber pelo caráter especial. Isso é um absurdo, uma falta de zelo e de respeito com o trabalhador”, contou o diretor do Sindseps Cristiano Andrade.
Segundo o presidente da Associação dos Servidores da Sesp (Assesp), Alex Mendes, a administração municipal prometeu ainda o pagamentos em ticket alimentação para encarregados, coordenadores e chefes, e em horas extras para os fiscais no geral. “A proposta foi rejeitada em assembleia e a categoria decidiu trabalhar somente nos dias úteis enquanto o decreto não for publicado e o pagamento pelas operações especiais assegurado”, relatou Mendes.
O diretor do Sindseps destacou que o serviço de fiscalização do comércio informal de Salvador está prejudicado sem a presença dos fiscais e que o Sindicato encaminhou ofício à Secretaria Municipal de Gestão (Semge), com solicitação de uma reunião com o chefe da pasta, Alexandre Pauperio, para tentar regularizar a situação.
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