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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Pré-candidato tucano ao governo, Gualberto sinaliza que abre mão por candidatura de Souto

Pré-candidato tucano ao governo, Gualberto sinaliza que abre mão por candidatura de Souto
O evento para a filiação de políticos ao DEM nesta quinta-feira (3) teve dois democratas ovacionados e com posição de destaque: o prefeito de Salvador ACM Neto e o presidente de honra da legenda e ex-governador da Bahia, Paulo Souto. Na chegada à Assembleia Legislativa, o ex-chefe do Executivo baiano foi direto ao ser questionado pelo Bahia Notícias se é ou não pré-candidato ao Palácio de Ondina: “Não falo sobre isso agora, me desculpe”, esquivou-se. Se ele não comenta, outros políticos deixam claro que se trata sim de um dos nomes mais cotados para encabeçar a chapa oposicionista que vai concorrer com o indicado do atual governador Jaques Wagner (PT). 

Após o secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, revelar que também é pré-candidato do DEM ao posto e sinalizar que está na disputa com Souto – sem brigas – foi a vez do postulante do PSDB, João Gualberto, colocar o “mentor” na corrida e ainda sinalizar que poderia abrir mão se o ex-governador quiser concorrer. “Sou pré-candidato, mas Souto tem prioridade”, revelou o tucano. O motivo é simples e o próprio Gualberto explicou. “Se eu não fosse do PSDB seria do DEM. 

Quando comecei, quem me incentivou e me aconselhou foi Paulo Souto”, contou. Outro que manifestou o desejo de ver o Democratas com um nome na corrida pelo Palácio de Ondina foi o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM). “Não estou dizendo que o DEM tenha candidato ao governo, desejo que tenha”, disse o feirense, que ainda deu a dica para qualquer postulante. “Quem deseja ser candidato deve colocar sola no sapato, sebo na canela e correr todos os municípios”, resumiu. 

Ao discursar para a plateia de correligionários, Paulo Souto fez apenas uma sinalização de como enxerga o atual momento político. “Me lembro dos professores de ginásio lá em Ilhéus e uma história dizia assim: ‘a história não se repete, mas fatos se repetem’. Sinto o clima de 1990, um momento de transformação. Ali a Bahia começou um novo rumo. Se tornou referência. Não é essa situação de hoje. [...] Agora tivemos uma pré-estreia, que não teve em 90. A eleição de Zé Ronaldo e ACM Neto. Esse é o sentimento que eu vivo”, afirmou Souto, ao se referir à disputa entre o extinto PFL e o PMDB. Em 1990, o falecido senador Antônio Carlos Magalhães voltou a ser governador.

por Sandro Freitas

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