Acompanhado de um advogado e
usando um boné que escondia parcialmente o rosto, apresentou-se à delegada
Valéria Chaves, coordenadora da 8ª Coorpin, na manhã desta terça-feira, dia 31
de janeiro, o cabo Eronaldo de Oliveira Moura Filho, oriundo de Itabuna e que
estava lotado no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. Ele é acusado de
assaltar de maneira violenta uma família proprietária de uma fazenda,
localizada na estrada de “Maria Mil Reis”, em Teixeira de Freitas, em companhia
de um outro elemento, ainda não identificado.
Durante depoimento à Polícia
Civil, Eronaldo, que informou ser dependente químico, não negou ter participado
do crime e justificou o ato como “surto psicótico. O advogado do PM alegou que
o seu cliente já havia solicitado afastamento de suas funções para tratamento,
o que não teria sido aceito pela Polícia Militar da Bahia.
O Cabo Eronaldo só foi
descoberto após fugir da propriedade rural, alegando para as vítimas ter ouvido
um barulho do lado de fora da casa. Assim que soube do roubo a 87ª Companhia
Independente da Polícia Militar de Teixeira de Freitas (CIPM), mandou ao local
uma guarnição, que após buscas, encontrou próximo à sede da fazenda, um veículo
Fiat Uno, de cor branca, placa policial NYE-8188, em nome do acusado . Durante
buscas no veículo foram encontrados documentos pessoais, inclusive a carteira
funcional, uma boina e um cinto, pertencentes à Polícia Militar da Bahia e um
par de tênis.
Ao terem acesso à carteira
funcional as vítimas reconheceram o Cabo Eronaldo como sendo um dos autores do
assalto, relatando que ele estava armado e seria o autor das ameaças. O
veículo, os documentos e parte do fardamento foram conduzidos à sede da 8ª
COORPIN, onde durante análise e consulta nas redes sociais do acusado, foi
encontrada uma foto onde o mesmo estava com o tênis localizado na fazenda
assaltada.
Após essa apresentação à
Polícia Civil, o Cabo Eronaldo será mandado para a Corregedoria da Polícia
Militar, em Salvador, onde deve ficar preso. Se for condenado, além de ser
expulso da corporação, o acusado pode pegar uma pena que varia entre 4 e 10
anos de reclusão./TN
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