Em meio à confirmação da classificação do Atlético-PR para a Libertadores, com a impiedosa goleada por 5 a 1, dois capítulos tristes do futebol brasileiro foram escritos neste domingo: a briga entre torcedores, que interrompeu o jogo em Joinville por uma hora e dez minutos, e o segundo rebaixamento do Vasco, que precisava vencer e sucumbiu à limitação técnica que assombrou o time ao longo do Campeonato Brasileiro. O artilheiro Ederson foi o herói da tarde, com três gols, e Marcelo e Paulo Baier completaram a grande exibição.
O resultado deixou o Furacão na terceira posição, com 64 pontos. Terá de passar pela chamada Pré-Libertadores antes de entrar na fase de grupos. Já o Cruz-Maltino repete o calvário de cinco anos atrás e vai colher os cacos de uma péssima temporada, imerso em crises extracampo. O time fechou o nacional em 18º lugar, com 44 pontos. Se vencesse, ultrapassaria Fluminense e Criciúma e fugiria da degola.
O que marcará a partida, no entanto, não é o desfecho de cariocas ou paranaenses. A bola parou aos 17 minutos do primeiro tempo por causa de cenas de selvageria na arquibancada envolvendo um grupo de atleticanos e outro de cruz-maltinos. Foram trocas de socos e pontapés mesmo em quem estava caído e desacordado. A Polícia Militar, que só apareceu depois de alguns minutos do início da confusão, justificou que a segurança foi feita por uma empresa privada e contratada pelo mandante do jogo.
Quatro pessoas removidas pela equipe médica foram hospitalizadas, três delas em estado grave, mas não correm risco de morte, segundo a direção do Hospital São José, em Joinville. Os jogadores mostraram abalo ao ver a situação. O zagueiro Luiz Alberto, por exemplo./G1
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